Novo post criado em 20 de Dec de 2021 as 21:47:11

Vasco, Cruzeiro e Botafogo, como já havíamos alertado ao nosso leitor, seriam as 3 primeiras SAFs vendidas no Brasil. Não foi chute e sim, análise dos processos. O Vasco recentemente deu mais um passo rumo à venda. Entretanto, após o anúncio da venda da SAF do Cruzeiro para o grupo de Ronaldo Fenômeno, a próxima que deve acontecer deve mesmo ser a do Fogão.

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Enquanto equaciona dívidas para manter o Botafogo em funcionamento, o CEO do clube, Jorge Braga, trabalha para atrair investidores para a nova SAF – ou, como popularmente é chamada, a Botafogo S/A. Em boa entrevista no programa “Grande Círculo”, do SporTV, o dirigente alvinegro explicou que uma das tarefas é não criar expectativas exageradas na torcida, sem no entanto mostrar otimismo.

– Tenho muita preocupação de estabelecer expectavas que não podem ser atendidas. Temos muito cuidado para fazer com muito rigor, para que não haja retrocessos. O Botafogo tem pressa, mas não podemos mais errar. Não podemos fazer um movimento desse muito rapidamente. Ao mesmo tempo que tem muita expectativa e muita pressão, sabemos da responsabilidade de fazer rápido, mas fazer bem feito. E estamos fazendo passo a passo – afirmou Braga, vendendo seu peixe:

– Essa combinação de segurança jurídica que foi dada com a Lei da SAF com o choque de gestão que estamos dando faz o Botafogo ser o maior produto de investimento no Brasil hoje. Por causa disso tudo: série de ativos, base, reconhecimento de marca, processo de transformação de gestão.

Neste sábado, a notícia de que o Cruzeiro foi comprado por Ronaldo Fenômeno sacudiu o mundo do futebol, e o CEO da XP Investimentos – parceira do Botafogo – diz que o Alvinegro pode ser o próximo a ser vendido. Segundo Jorge Braga, a Botafogo S/A está preparada para receber todos os tipos de investidores, sejam eles estrangeiros, brasileiros ou gente do mercado financeiro.

– Acredito que o produto de investimento Botafogo admite vários investidores. Seja um investidor estratégico (Nota da Redação: Como o Grupo City, por exemplo), que quer ter uma posição no mercado brasileiro, no Rio que é a capital do entretenimento. Outro tipo de investidor que se permite é alguém especializado em dívida, que enxerga como oportunidade de aportar o dinheiro, renegociar um desconto maior e resolver a dívida mais rápido, e tem muitos investidores nacionais especializados nisso. E também cabe gente quem acredita nessa startup do futebol, porque é apaixonado, acredita no modelo e tem visto a transformação que está acontecendo. Não me dou ao direito de dispensar nenhuma opção. Minha estratégia é incluir, compor e viabilizar isso. É o único caminho que temos – frisou Braga.

FONTE> OPINIÃO E NOTÍCIA

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