No dia de uma grande vitória do Vasco, uma notícia ruim para o clube. O jovem acabou entrando na Justiça, cobrando um valor milionário do clube na Justiça.
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Enquanto dá início à caminhada em 2022, o Vasco perde um ativo. O volante Bruno Gomes entrou na Justiça para rescindir o contrato com o clube e, deste modo, não deverá mais atuar pelo clube. Ele já havia pedido para ser negociado e, por isso, vinha treinando separado do elenco principal.
O vínculo de Bruno com o clube de São Januário vai até o final do ano que vem. A comissão técnica pretendia contar com ele para a temporada, mas o jogador foi irredutível na decisão de deixar o clube. A ideia do departamento de futebol era emprestar o atleta.
Bruno Gomes pede rescisão de contrato na Justiça e cobra pagamento de R$ 2 milhões do Vasco
Contudo, o Vasco deve aos jogadores pelo menos as folhas de dezembro, 13º e férias aos jogadores. Revelado pelo Cruz-Maltino, o meio-campista tem 20 anos e 66 partidas como profissional.
A “Arena Cruzmaltina” informou que o valor cobrado por Bruno Gomes é de R$ 2 milhões. O Vasco trata a situação com cautela, internamente.
É um jogador muito importante para nós. Considero ele um dos melhores jogadores da posição na idade que tem. Mas é um menino que ficou um pouco assustado com tudo o que aconteceu no ano passado. Conversei com ele. Ele tem o desejo de sair do clube. A gente respeita. Ele tem consciência que a saída dele tem que ser algo benéfico para o clube. Não há nenhuma negociação em andamento agora. Havia uma possibilidade de empréstimo, mas não sei se vai acontecer. Temos a esperança que uma reflexão dele faça o Bruno mudar de ideia e queira permanecer. Como ele tem o desejo de sair, o Zé precisa contar com jogadores que queiram de fato estar no Vasco. Por isso ele está treinando separado. No momento que ele virar a chave e dizer que quer ficar no Vasco, ele pode ser reintegrado – comentou o dirigente Carlos Brazil, na semana passada.
Nesta quarta-feira, a juíza Claudia de Abreu de Lima Pisco deu prazo de 48 horas para o Vasco se manifestar no processo sobre o pedido de rescisão de contrato. Ainda não há sentença sobre o caso.
A defesa de Bruno Gomes alega que o seu cliente não recebeu nenhum mês de FGTS desde que renovou o contrato, o que ocorreu em 20 de julho de 2020. Esse é o principal argumento para encerrar o vínculo. Segundo relatado, estão em aberto ainda salários, 13º e férias. Há pedido ainda de pagamento da cláusula compensatória prevista no contrato.
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