Para os que diziam que não havia este objetivo, eis que está aí agora claro qual era o plano desde o princípio. Que fique evidente as seguintes premissas:
1) O VASCO não precisa ter seu futebol vendido. Outros clubes grandes do futebol brasileiro como o rival, o Palmeiras, o São Paulo, o Corinthians, o Atletico-MG não cogitam isso e 40% dos clubes europeus, como o Real Madrid e o Barcelona não são empresas;
2) Vender o futebol de um clube com 20 milhões de torcedores mostra a incompetência total e absoluta da gestão em captação de receitas através de outros tipos de investimentos como o financiamento externo, em vez da venda de ativos, como demonstra o www.projetosomamos.com.br;
3) O projeto SOMAMOS, o plano de negócios e a modelagem financeira construídos captaram três alternativas de financiamento externo, mostrando que há caminhos mais inteligentes;
4) O básico da lei de mercado é que não se deve vender ativos quando estão em baixa;
5) O VASCO não pertence a nenhuma diretoria, nenhum presidente e a nenhum conselho ou Poder, ainda mais um que se sustente em uma liminar, sem exercício do contraditório e sequer uma sentença judicial que o legitime;
6) Qualquer transformação do futebol em empresa, ainda que requerida recuperação judicial, sujeita o futebol do clube a grave risco de falência como ocorreu com quase duas dezenas de clubes na Itália, por exemplo;
7) O VASCO pertence aos sócios e torcedores, portanto, apenas uma Assembleia Geral Extraordinária pode determinar qualquer modificação estatutária neste sentido;
8) Se pudéssemos admitir que o VASCO se tornou inviável, como insiste essa diretoria ilegítima o tempo todo, QUE SEJA O FUTEBOL DO CLUBE VENDIDO PARA OS TORCEDORES, como em diversos clubes na Europa.
VASCAÍNOS se o clube-empresa for a única opção (não é) e tivermos realmente que chegar à venda, CONCLAMO todos a requerer nosso direito como torcedores a comprarmos as cotas que forem disponibilizadas para que nosso clube centenário não seja vendido para empresários de futebol e até dirigentes, ou quaisquer agências que camuflem interesses de terceiros ou até parceiros que apenas queiram lucrar com a transferência de atletas.