Contratação de Sampaoli não estaria na pauta do Vasco para 2023 Quarta-feira, 24/08/2022 – 14:09 Às vésperas de um jogo decisivo em Salvador contra o Bahia, o assunto treinador ainda esquenta o dia a dia do Vasco. Preocupado em dar a Emílio Faro a segurança e o poder necessários para seguir o trabalho, a direção executiva do clube não comenta sobre o tema e garante que ele não é o interino. Os nomes que surgem a toda hora só servem para alimentar uma instabilidade que não faz bem ao ambiente interno do CT.
Emilio já recebeu todo o respaldo para agir como quiser sem entender que possa ser substituído, mas compreendendo que uma sequência de insucessos implicará na vinda de um novo comandante, assim como ocorre em qualquer clube de futebol. “Emílio é nosso treinador e comanda o time em Salvador e nos demais compromissos”, afirmou Carlos Brazil em pronunciamento protocolar no sábado passado. Mas e se não der certo e o time falhar?
Este quadro está devidamente estudado e organizado para a busca de um novo profissional que ajudará no acesso. Mas se há este estudo, porque não trocar agora? A resposta é simples: Emílio tem 7 jogos na frente do Vasco com quatro vitórias, um empate e duas derrotas, desempenho considerado ótimo. Se cair o rendimento, se pensa em trocar como em qualquer cenário do futebol brasileiro.
Em 2023 o cenário é outro, mas não pode ser discutido agora porque não se sabe o futuro do Vasco esportivamente. Juan Voyvoda é muito elogiado, mas caro nos padrões atuais. Paulo Bracks, futuro gestor da Vasco Saf, quis inclusive levá-lo ao Inter quando lá estava e não conseguiu pela alta multa, o que não ocorrerá dentro do novo projeto. A Vasco saf não pagará multa por treinador, achando mais lógico investir dinheiro alto em passe de atletas no ano que vem. Mas Voyvoda é um nome que agrada muito, diferente de Jorge Sampaoli, outro mencionado recente. Sampaoli não serátecnico do Vasco pelo perfil complicado e contestador que tem. Em recentes trabalhos, angariou muitos problemas, como no Santos e mais recente no Atlético Mineiro, o que o afasta de uma ideia de alguém que saiba trabalhar com elencos com jovens e também com a estrutura que o Vasco ainda terá no ano que vem enquanto não começam e acabam obras no CT. “Ele no Galo, com toda a estrutura do centro de treinamento do clube, reclamava de funcionários, atendimento e muito mais. O ambiente era pesado”, confirmou um antigo funcionário da Cidade do Galo, ct do time mineiro. Mas neste instante, este assunto é fechado e tratado com reservas porque a palavra é “empoderamento” a Emílio Faro e ao grupo na busca por uma vaga na série A em 2023.
Fonte: Atenção Vascaínos