Atletismo: Há 25 anos, vascaínos Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino conquistavam a prata no 4x100m em Sydney

Atletismo: Há 25 anos, vascaínos Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos e Claudinei Quirino conquistavam a prata no 4x100m em Sydney

Relembre a narração de Galvão Bueno na conquista da medalha de prata do 4×100 masculino em Sydney

Entre passos largos e passadas de bastões, o sonho brasileiro se tornou realidade há exatamente 25 anos. No dia 30 de setembro de 2000, em Sydney, na Austrália, acontecia a final do revezamento 4×100 no atletismo, com disputa por pódio de um quarteto brasileiro.

Composto por Vicente Lenílson, Edson Luciano, André Domingos, Claudinei Quirino, Claudio Roberto Sousa e Raphael Raymundo de Oliveirao, o grupo chegou respeitado à decisão. Um quarto de século depois, o ge entrevistou dois destes atletas.

Nas eliminatórias, o Brasil venceu sua série com o tempo de 38,32 segundos. Um ponto desta etapa decisiva, foi o desfalque de Claudinei Quirino, que disputaria a final dos 200 metros e foi substituído por Claudio Roberto Sousa.

Na semifinal, passou em segundo lugar com o tempo de 38,27 segundos, mas com um grande susto: uma instabilidade em uma das passagens do bastão.

Na final, Vicente Lenílson correu lesionado e abriu a prova. Edson Luciano foi o segundo e conseguiu manter o ritmo. Na sequência, André Domingos fez uma excelente curva e entregou em terceiro para Claudinei Quirino. Com 37,90 segundos, a equipe brasileira ultrapassou Cuba e conquistou o segundo lugar na prova.

No momento em que Claudinei finalizou a prova, o Brasil inteiro parou e comemorou, ao som marcante da narração de Galvão Bueno, dizendo: “É prata! É prata! É prata!”.

25 anos

Há um quarto de século, a medalha de prata em Sydney consagrou o Brasil como uma das grandes potências do revezamento 4x100m. Em entrevista ao ge, o medalhista Vicente Lenílson, mais jovem do quarteto em 2000, relatou que a lembrança segue viva.

– Toda vez que eu escuto a Prata de Sidney, a imagem que vem em mente é a gente finalizando a prova e logo em seguida subindo ao pódio para receber a nossa medalha.

Já André Domingos, que esteve no bronze em Atlanta-1996 e repetiu o pódio quatro anos depois, resume o sentimento como um filme da carreira passando pela cabeça:

– É maravilhoso, acho que compensa toda uma trajetória de uma vida inteira, você se dedicando, treinando, se machucando, fazendo de tudo para se recuperar, da lesão. Mas quando você sobe definitivamente pela segunda vez a um pódio olímpico, passa um filme – expressou André.

Bastidores

A semifinal em Sydney foi tensa. Um erro na passagem de bastão quase comprometeu a vaga na final.

– No dia da final, que seria só no outro dia à noite, eu praticamente não dormi. Eu passei a noite, vi o dia amanhecer pensando naquele erro que não poderia acontecer de novo. Foi um momento de muita pressão e apreensão, de preocupação, de muita responsabilidade. Foi a noite mais longa que eu tive na minha vida – recordou André.

Vicente também lembrou das dificuldades, principalmente por ter se lesionado na semifinal.

– Na semifinal eu machuquei a minha perna esquerda e corri a final com o adutor machucado – disse.

Treinamentos

Os corredores lembram que a rotina em Presidente Prudente foi marcada por improvisos. Sem a estrutura ideal, os treinos aconteciam com pneus amarrados à cintura, corridas em subidas íngremes e até carros sendo empurrados em estradas de terra.

– Os perrengues foram duros, mas eu não reclamo não. Eu acho que isso deu muito mais força para a gente – explicou André.

Ainda conforme André, a sala de musculação também refletia as limitações da época. Os equipamentos eram antigos, enferrujados e muitas vezes adaptados.

Mesmo assim, os atletas encontravam no esforço coletivo e na criatividade do técnico Jayme Neto os meios para se manterem competitivos ao nível mundial.

Além do preparo físico, o Brasil se destacou pela técnica de passagem de bastão. O técnico desenvolveu um método inovador, em que o atleta que recebia o bastão posicionava o braço lateralmente, de forma perpendicular ao corpo, aumentando a visualização e facilitando a troca.

Essa estratégia tornou as passagens brasileiras mais rápidas e seguras, chamando a atenção das demais seleções.

Por fim, a convivência diária também foi um fator importante. Entre treinos puxados e viagens, os corredores criaram laços de confiança e companheirismo.

– Nós éramos uma família. A gente brigava, mas daqui a pouco estava se abraçando, daqui a pouco a e se perdoando. Passávamos muito mais tempo entre nós viajando, treinando, do que com a nossa própria família – expressou o medalhista.

Importância da medalha

A medalha de prata conquistada em Sydney ultrapassa o valor de um resultado esportivo. Para os velocistas, ela representa disciplina, superação e o esforço coletivo de um time que acreditava na união como maior trunfo.

Presidente Prudente aparece como parte essencial dessa história. Foi na cidade do Oeste Paulista que os atletas encontraram abrigo, treino e amizade. A falta de estrutura, transformada em força, moldou a mentalidade vencedora do grupo. Mais que um local de preparação, Prudente tornou-se um lar.

– Uma cidade que me recebeu com os braços abertos, fui acolhido com muito carinho. Eu encontrei uma grande tranquilidade para poder treinar. Então eu tenho muito prazer de morar em Presidente Prudente, ali fiz amigos e ganhei respeito – expressou André.

E por mais que Vicente não more em Prudente hoje, ele também sente uma conexão forte com a cidade.

– A cidade me acolheu até 2011 de uma forma grandiosa. Morei 10 anos em Presidente Prudente, me casei em Presidente Prudente, o meu filho mais velho é prudentino. Eu sinto saudade de Prudente, então a minha relação com a cidade é de muito respeito e carinho – finalizou Vicente

A lembrança que fica é de que a conquista não foi construída apenas em uma pista olímpica na Austrália, mas em muitas manhãs e tardes de suor no interior de São Paulo. Cada bastão trocado, cada treino improvisado e cada laço de companheirismo criaram a base para um resultado que ainda ecoa no atletismo brasileiro.

Celebrar 25 anos da prata é, para eles, reafirmar que a glória não está apenas no pódio, mas também no legado. O feito abriu portas, inspirou gerações e segue como símbolo de que, mesmo diante das dificuldades, é possível transformar limites em conquistas históricas.

– Se a medalha tivesse voz, ela diria: “Você tem todo o merecimento, você fez por onde, batalhou e trabalhou muito para me ter – brincou André.

Fonte: ge

Sub-17: Veja o gol de Diego Minete contra o Palmeiras

Emerson Rocha @emerson_rocha

O BRABO TEM NOME

O atacante Diego Minete desconta pro Vasco de cabeça, com assistência de Medina.

Palmeiras 2 x 1. Vamos!

NÃO DEU

O Vasco acaba de ser eliminado nas quartas de final do Brasileiro Sub-17. O time perdeu pro Palmeiras, por 3 a 1, em partida única na Arena Barueri. O gol foi de Diego Minete. Agora é foco total na Copa Rio. Lembrando que esse ano, a equipe foi campeã da Copa do Brasil.

Fonte: X do jornalista Emerson Rocha/Atenção Vascaínos

Lucas Oliveira e Tchê Tchê treinaram como titulares antes de jogo contra o Palmeiras

Lucas Oliveira e Tchê Tchê treinaram como titulares antes de jogo contra o Palmeiras

O Vasco encerrou a preparação para o confronto desta quarta-feira diante do Palmeiras, pela 26ª rodada do Brasileirão. Após atividade na parte da manhã no CT Moacyr Barbosa, a delegação embarcou para São Paulo, com desfalques importantes na lista de relacionados.

As principais ausências no time titular para Fernando Diniz são Barros e Carlos Cuesta. O volante está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, enquanto o defensor sofreu uma lesão no adutor da coxa na partida contra o Cruzeiro e foi vetado pelo departamento médico. Matheus França também não viajou devido a uma entorse no tornozelo.

Por outro lado, o treinador terá o retorno de Tchê Tchê, recuperado de lesão na coxa. O volante treinou normalmente com o restante do time nas duas últimas atividades e voltou à lista de relacionados. O jogador foi titular absoluto do time de Diniz antes de se lesionar duas vezes — contra o Corinthians e contra o Botafogo.

Na zaga, Lucas Oliveira larga na frente de Lucas Freitas por ser destro na disputa de quem leva o lugar de Cuesta. Ele treinou entre os titulares nos últimos dias e deve começar jogando. Sem Barros, Diniz deve manter Hugo Moura no meio de campo, sem recuá-lo para a defesa.

A provável escalação do Vasco: Léo Jardim; Paulo Henrique, Lucas Oliveira, Robert Renan, Puma Rodríguez; Hugo Moura, Tchê Tchê, Coutinho; Rayan, Nuno Moreira e Vegetti

Palmeiras e Vasco se enfrentam nesta quarta-feira, às 19h (de Brasília), no Allianz Parque, pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro

Fonte: ge

Ex-mesatenista Hugo Hoyama recebe alta após fazer cirurgia no coração

O ex-mesatenista Hugo Hoyama anunciou, nesta terça-feira (30), que está em casa após realizar uma cirurgia no coração no dia 22 de setembro. Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, Hugo sofreu um infarto agudo do miocárdio.

“Muito obrigado a todos que me enviaram mensagens, desejaram força e estiveram ao meu lado nesse período. Cada palavra fez diferença. Já estou em casa! Agradeço, primeiramente, a Deus. À minha família, que esteve comigo em todos os momentos. Vocês são a razão da minha existência”, declarou Hugo Hoyama em mensagem publicada em seu perfil nas redes sociais.
 

No dia 22 de setembro, o ex-mesatenista foi submetido a uma cirurgia de revascularização, procedimento que abre novos caminhos, por meio de enxertos, para o sangue circular ao redor de artérias bloqueadas ou estreitadas.

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Hugo Hoyama é o segundo maior medalhista de ouro do Brasil em Jogos Pan-Americanos e recordista do tênis de mesa brasileiro na competição. São 15 idas ao pódio, sendo dez no topo. Além disso, participou de oito Olimpíadas, entre 1992 (Barcelona, na Espanha) e 2021 (Tóquio, no Japão), sendo seis como atleta e duas – uma delas, a do Rio de Janeiro, em 2016 – como técnico da seleção feminina da modalidade.

Pedrinho fala sobre possibilidade de jogadores do Vasco serem convocados; veja vídeo

Pedrinho fala sobre possibilidade de jogadores do Vasco serem convocados; veja vídeo

Podcast Cruzmaltino @PodCruzmaltino

🚨 Presidente Pedrinho falou sobre a possibilidade de jogadores do Vasco serem convocados pela Seleção Brasileira e também por outras seleções na Data FIFA.

Questionado se o clube pedirá o adiamento da partida contra o Fortaleza, marcada para o dia 15 de outubro, ele respondeu sobre o tema e explicou a posição do Vasco diante da situação.

Siga o Podcast Cruzmaltino para mais informações.

Fonte: X Podcast Cruzmaltino

Tchê Tchê deve ser titular contra o Palmeiras nesta 4ª-feira

NTVASCAÍNOS @ntvascainos

TITULAR CONTRA O PALMEIRAS!

Tchê Tchê dificilmente não será titular contra o Palmeiras. Hoje, na live da manhã, já havíamos recebido a informação através do nosso grande @LuizAmadeu4.

Aliado à recuperação do atleta, que vem treinando sem limitações, o Vasco enfrenta alguns desfalques de última hora (Cuesta e França), além da suspensão de Barros.

Ou seja, a volta de um jogador que nutre a confiança de Fernando Diniz, juntamente com a experiência do atleta em jogos desse tamanho, é de suma importância.

Fonte: X NTVASCAÍNOS