INDEFINIÇÕES ATRASAM FUTEBOL DO VASCO

Indefinição e insucessos marcam a tentativa de o Vasco contratar o profissional que liderará o futebol em 2022. Sem comandante há um mês, desde a saída de Alexandre Pássaro, algo anunciado em 11 de novembro, o departamento mais importante do clube vive uma situação peculiar: não tem chefe, mas tem técnico e dirigentes hierarquicamente secundários.

A reformulação tocada pelo presidente Jorge Salgado encontra diferentes dificuldades. A mais recente teve em Juninho, ex-jogador e ídolo do clube, o seu protagonista. De saída marcada para janeiro do Lyon, clube francês no qual desempenha a função de diretor esportivo, ele foi alvo de um contato do mandatário vascaíno, como informou o canal “Atenção Vascaínos” e o ge confirmou.

Salgado não chegou a formalizar uma proposta financeira, mas a intenção era ter Juninho como o número 1 do departamento – na campanha, a Mais Vasco, grupo que elegeu o presidente, batizou o cargo como CEO do futebol. Ocorre que Juninho não pretende voltar ao Brasil agora, por conta de uma questão familiar, e, além disso, deseja iniciar a carreira de treinador. Mesmo com o cenário adverso, apoiadores entendem que o presidente deveria insistir e tentar convencer o ídolo a mudar de planos.

Antes de Juninho, o Vasco tentou contar com dois dirigentes conhecidos no mercado da bola. Alexandre Mattos, com passagens marcantes por Cruzeiro e Palmeiras, confirmou ao ge a conversa, mas ela não avançou por ele ter negociação com outro clube, o próprio clube mineiro. A situação de Anderson Barros não foi à frente pois ele deve continuar no Palmeiras.

Com o término do Brasileirão na quinta-feira, o Vasco pode abrir o leque de opções até porque alguns clubes podem passar por mudanças. Jorge Macedo, do Ceará, foi especulado em São Januário, mas até o momento nenhuma negociação foi aberta. Situação diferente da de Fernando Prass: o ex-goleiro tem acerto encaminhado para ser coordenador técnico, posto que fecharia e nova estrutura e inicialmente foi pensado para Ricardo Gomes, mas esta foi mais uma negociação sem final feliz.

Neste cenário, o Vasco apresentou novidades. Zé Ricardo foi anunciado como treinador antes mesmo de qualquer dirigente. Foi uma escolha de Salgado. Depois dele, o clube trouxe de volta Carlos Brazil, antigo diretor da base vascaína e que estava no Corinthians. No cargo de gerente geral, é ele quem toca o dia a dia atualmente, ao lado de Fabiano Lunz, gerente administrativo.

Brazil dá seguimento ao que Salgado e Fabiano iniciaram: as definições de saídas de jogadores e o começo da busca por reforços. Até o momento nove atletas foram liberados.

Anunciado na quarta, Brazil já vinha trabalhando informalmente pelo clube nos últimos dias. Na própria quarta ele desembarcou no Rio e seguiu direto para São Januário, onde se reuniu com a cúpula vascaína. Quinta foi dia de ir ao CT Moacyr Barbosa. No local, o dirigente se encontrou com membros da comissão técnica permanente, além do pessoal administrativo.

Brazil não toma sozinho as decisões em relação ao elenco. Ele tem contato diário com Zé Ricardo, que ainda está no Catar. A parceria é antiga. Eles trabalharam juntos na base do Flamengo, e foi Zé que indicou Brazil ao Vasco na primeira passagem, em 2018.

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