‘Vasco da Grana’ e ‘777 Partners’ estão entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta 2ª-feira

‘Vasco da Grana’ e ‘777 Partners’ estão entre os assuntos mais comentados no Twitter nesta 2ª-feira Segunda-feira, 21/02/2022 – 12:40 Expresso 1898 @expresso_1898
‘Vasco da Grana’ e ‘777 Partners’ já estão entre os assuntos mais comentados do Twitter neste momento.

Fonte: Twitter Expresso 1898

Conheça o grupo 777 Partners, possível comprador da SAF do Vasco

Adam Weiss (vice presidente) e Josh Wander (sócio fundador), ambos do 777, veem jogo do Genoa

Conheça o grupo 777 Partners, possível comprador da SAF do Vasco Segunda-feira, 21/02/2022 – 13:22 O presidente do Vasco, Jorge Salgado, assinou nesta segunda-feira acordo não vinculante com o 777 Partners para vender a participação majoritária da SAF do clube. O documento ainda depende de aprovação dos sócios e dos conselheiros vascaínos. Mas uma pergunta já toma conta dos torcedores: que grupo é esse disposto a assumir o comando do futebol?

Criado em 2015, em Miami, o 777 Partners tem dois sócios-fundadores: Steven Pasko, 73 anos, e Josh Wander, 40. Com 54 empresas listadas no portfólio em seu site oficial, o grupo vive momento de expansão e se divide em cinco áreas de atuação: aviação; consumo e comércio; seguros; finanças de litígio; mídia e entretenimento. Na última categoria, entram os clubes de futebol.

– Não somos um fundo de investimentos. Estamos estruturados como uma holding, uma estrutura de capital permanente. Isso nos permite ter um horizonte infinito de investimentos, nos permite ser donos de empresas por um tempo muito longo, se nós quisermos. Conseguimos nos diferenciar fazendo as pessoas entenderem que podemos construir um projeto de longo prazo – disse o diretor-geral do 777, Juan Arciniegas, ao podcast SportBusiness Finance Weekly em dezembro.

Adam Weiss (vice-presidente) e Josh Wander (sócio-fundador), ambos do 777, veem jogo do Genoa

Até agora, o grupo americano está presente em dois clubes de futebol, mas de formas muito diferentes. Em setembro de 2021, comprou 99,9% das ações do Genoa e assumiu o controle da equipe italiana. Em 2018, adquiriu ações minoritárias do Sevilla – os números na imprensa espanhola variam entre 5% e 12%. Sem participação na gestão, o 777 entrou em conflito com o atual presidente do clube, José Castro, e tentou sem sucesso mudar a diretoria por meio de voto dos acionistas.

Em entrevistas recentes, os principais dirigentes do 777 deixaram claro o objetivo de comprar mais clubes de futebol pelo mundo, inspirados essencialmente nos exemplos do grupo City e da Red Bull.

– Estamos analisando diferentes países com diferentes propósitos. Acreditamos que a sinergia obtida por possuir vários clubes de forma lógica faz muito sentido. Dentro dos limites do que a Fifa ou a Uefa permite, acreditamos que podemos construir um valor significativo – afirmou o sócio do 777 na Europa, Andrés Blázquez, ao site Off The Pitch em outubro.

– Queremos investir em mais equipes. Agora nossa prioridade é o Genoa, mas a médio e longo prazo definitivamente queremos estar em outros clubes, inclusive na América Latina – acrescentou Juan Arciniegas à agência EFE, também em outubro.

Reformulação completa no Genoa

No Genoa, clube mais antigo da Itália e nove vezes campeão nacional (a última delas em 1924), a compra por parte do 777 encerrou a era Enrico Preziosi, proprietário por 18 anos. Nesse período, a equipe chegou a cair para a Série C e teve como melhor posição na Série A o 5º lugar em 2009. Nos últimos anos, sempre brigou contra o rebaixamento, o que causou protestos contra Preziosi, que decidiu aceitar a oferta dos americanos. O valor não foi revelado, mas a imprensa italiana publicou que o negócio girou em torno de € 150 milhões (R$ 872 milhões), incluindo as dívidas do clube.

Steven Pasko ao lado de sua filha, Charlotte: ele é um dos sócios-fundadores do 777 PartnersSteven Pasko ao lado de sua filha, Charlotte: ele é um dos sócios-fundadores do 777 Partners

Após meses de negociação, a venda foi anunciada em 23 de setembro. A equipe já havia iniciado mal a atual temporada do Campeonato Italiano. Desde então, o 777 promoveu mudanças nas principais funções do clube, mas não houve resultados dentro de campo. O Genoa ocupa a vice-lanterna, com 16 pontos em 26 jogos.

As mudanças começaram pela presidência do clube. A convite do grupo americano, Alberto Zangrillo assumiu o cargo. Torcedor do Genoa, ele é um dos médicos mais conhecidos da Itália – o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi está na sua lista de pacientes.

No departamento de futebol, o novo comando foi anunciado no início de dezembro. quando o Genoa anunciou o acerto com o alemão Johannes Spors. Aos 39 anos, Spors passou por clubes de seu país como Hoffenheim e Hamburgo, trabalhou como chefe de scouting do grupo Red Bull e estava na direção de futebol do Vitesse quando aceitou a proposta do Genoa.

Nove reforços na primeira janela

Em geral, os torcedores do Genoa elogiam a reformulação promovida pelo 777, mas há quase unanimidade em relação ao maior erro até agora: a contratação de Shevchenko para o cargo de treinador. Com a equipe já na zona de rebaixamento, o ucraniano chegou ao clube no início de novembro, antes, portanto, das mudanças no departamento de futebol.

Sob o comando do ex-atacante, o time venceu apenas um de 11 jogos, e Shevchenko acabou demitido em janeiro. Seu substituto foi o alemão Alexandre Blessin, que estava no Oostende, da primeira divisão belga, e trabalhou na base do Red Bull Leipzig.

Além da mudança de treinador, o mês de janeiro foi agitado em razão da janela de transferências. O 777 investiu € 16,2 milhões (R$ 94 milhões) em nove reforços. Outros nove atletas deixaram o clube.

Fora de campo, o grupo esteve à frente da negociação para mudança de patrocinador máster. Em 3 de fevereiro, o clube anunciou acordo com a empresa farmacêutica Pool Pharma, que passou a estampar sua marca MG.K Vis na parte da frente da camisa.

Lateral-direito suíço Hefti, um dos reforços de janeiro, atua com a camisa com novo patrocinadorLateral-direito suíço Hefti, um dos reforços de janeiro, atua com a camisa com novo patrocinador

– Quero que o Genoa volte ao normal: pague fornecedores em dia, pague suas dívidas regularmente, sem problemas na contabilidade. Esse é o primeiro objetivo. Depois, nosso objetivo é jogar competição europeia, mas com calma, não vou vender ilusão. Podemos chegar lá em quatro ou cinco anos – disse Josh Wander ao jornal italiano Corriere della Sera em 3 de fevereiro.

Na mesma entrevista, ao detalhar os planos para o futuro do Genoa, o sócio do 777 revelou a visão do grupo para potenciais outros clubes de sua propriedade.

– Já colocamos 35 milhões de euros (R$ 203 milhões) no clube e isso nos permitiu fechar o balanço em 31 de dezembro de 2021. Nós vamos nos tornar um grupo autossuficiente, capaz de fazer o melhor scouting, ter a melhor categoria de base e infraestrutura médica de primeira linha. Vamos trazer jogadores para um sistema integrado do mais alto nível, que presta assistência a eles, inclusive na parte social, os faz crescer e melhora sua performance – explicou Wander.

Disputa pública no Sevilla

A história do 777 Partners no Sevilla começou em 2018. Entre outubro e novembro daquele ano, quase diariamente o atual presidente do clube, José Castro, vendeu ações aos americanos, segundo documentos revelados pelo jornal Estadio Deportivo. O dirigente comprava os papéis de pequenos acionistas e os revendia a preços maiores ao 777. A relação entre diretoria e investidor era amigável. Ainda em 2018, Castro visitou a sede do grupo em Miami e posou sorridente para fotos ao lado dos sócios americanos.

Mas a ruptura não demorou. Segundo Andrés Blázquez, homem forte do 777 na Europa, o objetivo do grupo sempre foi tornar-se sócio majoritário e assumir o controle do clube.

– Começamos a comprar ações para ter maioria no Conselho do Sevilla e assumir o controle junto ao grupo de Utrera (cidade onde nasceu José Castro) e à família Carrión. Esses grupos nos pediram ajuda porque não tinham capacidade econômica para comprar ações. No dia 31 de janeiro de 2019, nos chamaram ao hotel junto ao estádio com todos os papéis de compra e venda acordados, prontos para assinarmos a compra da totalidade das ações do grupo de Utrera e dos Carrión. Não aconteceu porque um acionista que havia nos procurado para vender suas ações decidiu nesse dia, quando estávamos todos sentados na mesa para assinar, pedir 15% a mais do que havia sido combinado. Nós nos levantamos da mesa e aí acabou nossa relação com esse conjunto de acionistas – disse Blázquez ao jornal Marca em setembro de 2020.

Andrés Blázquez, homem forte do 777 na Europa, fez duras críticas à gestão do SevillaAndrés Blázquez, homem forte do 777 na Europa, fez duras críticas à gestão do Sevilla

Foi exatamente no mês da frase de Blázquez ao Marca que a guerra se tornou pública. Na mesma entrevista, ele fez duras críticas à gestão de José Castro e disse que o presidente traiu o grupo americano.

Resistência a “Los americanos”

Com o objetivo de derrubar a atual diretoria do Sevilla via voto dos acionistas e assumir o controle, o 777 se uniu a José Maria del Nido, presidente do clube entre 2002 e 2013, quando renunciou após condenação por corrupção – segundo a Justiça, o então prefeito de Marbella, Julián Muñoz, pagou € 2,8 milhões dos cofres públicos a Del Nido por serviços jurídicos que nunca foram realizados. Ambos foram condenados e cumpriram pena de prisão.

Já fora da cadeia, Del Nido, que também tem ações do Sevilla, tentou convencer outros grupos de acionistas a se unir ao pleito de mudar o presidente e o Conselho de Administração do clube. Porém, eles encontraram enorme resistência. “Los americanos”, apelido recebido pelo 777 na cidade espanhola, tornaram-se malvistos no clube e perderam a vaga que tinham no Conselho de Administração.

– Essa união do 777 com Del Nido é uma bomba-relógio. Os torcedores do Sevilla devem saber que esses senhores não podem governar. A intenção sempre foi ampliar o capital para que eles ficassem com tudo. Isso não vamos permitir – afirmou um dos principais acionistas do clube, Francisco Guijarro, integrante do grupo de Utrera.

Os maiores críticos do grupo americano na Espanha atendem pelo nome de Accionistas Unidos, conjunto de minoritários que detém 5,3% do controle do Sevilla. Em comunicados, chamam o 777 de “câncer” e, sem sucesso, exigem até a retirada do escudo do clube do site oficial do grupo.

Depois de mais de um ano de batalha pública, a tentativa de mudar a diretoria foi levada a voto na junta de acionistas do Sevilla de 26 de outubro de 2021. Com nova polêmica – Del Nido diz que foi impedido de votar -, o pleito do 777 sofreu derrota por larga margem. O ponto 6 da ordem do dia, que pedia a mudança imediata dos membros do Conselho de Administração, foi derrotado com 77% dos votos dos acionistas.

Desde então, os americanos submergiram e pouco apareceram no dia a dia do Sevilla, ainda que mantenham a participação em ações. Na entrevista ao podcast SportBusiness Finance Weekly em dezembro de 2021, o diretor-geral do 777 deixou claro que o grupo não deseja repetir a experiência de ser sócio minoritário.

– Em geral nós somos um investidor que controla o negócio. Só em poucas empresas do nosso portfólio nós temos menos de 50% do negócio. Não somos dogmáticos quanto a isso, mas preferimos ter controle do nosso futuro – contou Juan Arciniegas.

Outros negócios

Ainda na área esportiva, o 777 tem participações sobre duas empresas que atuam no futebol brasileiro: 1190 Sports e Global Sports Right Management. A primeira é responsável por vender direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o exterior, enquanto a segunda comercializa direitos de apostas, para o Brasileirão, fora do Brasil.

No ramo das transmissões do futebol, a companhia investe na Fanatiz, serviço de streaming que exibe, principalmente, campeonatos de futebol para os EUA.

Em dezembro de 2021, a empresa comprou 45% dos direitos da Liga Britânica de Basquete, com um objetivo ambicioso.

– Temos várias razões para otimismo de que essa será a segunda maior liga de basquete do mundo, atrás apenas da NBA – disse o vice-presidente do grupo, Lenz Balan, ao site SportsPro.

Fora do esporte, a principal aposta atual do 777 está no ramo da aviação. Ao longo de 2021, a empresa encomendou junto à Boeing a compra de 68 aviões do modelo 737 MAX. Pelo pedido, o grupo pagará US$ 3,7 bilhões (R$ 19 bilhões). O 777 é dono de duas empresas aéreas de baixo custo: a canadense Flair, já em funcionamento, e a australiana Bonza, com lançamento previsto para o meio deste ano.

Fonte: ge

Pessoas próximas à 777 Partners confirmam negociação para aquisição de 70% da SAF do Vasco

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Pessoas próximas à 777 Partners confirmam negociação para aquisição de 70% da SAF do Vasco Segunda-feira, 21/02/2022 – 13:28 777 Partners LLC is finalizing its acquisition of Vasco da Gama, people familiar with the matter said, in what will be one of the highest-profile takeovers of a Brazilian football team since the country’s national sport opened up to foreign investors.

The Miami-based investment firm plans to acquire 70% of Vasco da Gama in a deal that will value the club at about $330 million, including debt, the people said, asking not to be identified discussing confidential information.

A deal could be announced as soon as the coming days, the people said. Talks between 777 and Vasco da Gama were first reported by Bloomberg News in January.

Vasco da Gama said last week that its president, Jorge Salgado, would be traveling abroad for 15 days to meet with potential investors. Representatives for 777 and Vasco da Gama declined to comment.

The deal would come after legislation passed last year allowing Brazil’s clubs, which have historically been run as non-profit associations, to restructure as limited liability companies, overhaul ownership and modernize finances.

Rio de Janeiro-based Vasco da Gama is one of Brazil’s best-supported clubs, where some of country’s best players, including World Cup winner Romario de Souza Faria and English Premier League star Philippe Coutinho, have played.

Like many teams in Brazil, it’s saddled with sizable debt. 777 is betting that new management and a fresh injection of cash can help make the storied club profitable again.

New Money

From afar, Latin America’s most populous nation is a football paradise, with passionate fans and some of the world’s best players. The country has brought home five World Cup titles, making Brazil the most successful international team in history.

But the country’s professional clubs have been run poorly and taken on too much debt, problems exacerbated by the financial impact of the Covid-19 pandemic.

777 isn’t the only investor trying to turn things around.

In January, Florida-based digital entrepreneur John Textor bought Botafogo, another Rio club, for some $330 million. The previous month, legendary Brazilian striker Ronaldo Luis Nazario de Lima took a controlling stake in Belo Horizonte’s Cruzeiro, where he started his professional career.

777, which has built a portfolio of sports assets that includes streaming services and investments in British basketball, targets undervalued businesses with deep connections to fan bases, according to its website.

Its football stable already includes two of Europe’s most historic clubs: Genoa Cricket and Football Club in Italy and Spain’s Sevilla FC.

Fonte: Blomberg

Julio Brant e Leven Siano se pronunciam sobre a possibilidade da compra da SAF do Vasco pela 777 Partners

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Julio Brant e Leven Siano se pronunciam sobre a possibilidade da compra da SAF do Vasco pela 777 Partners Segunda-feira, 21/02/2022 – 13:37 Julio Brant @jcbrant
Muitos me perguntando sobre a notícia da SAF do Vasco. Continuo colaborando como convidado no comitê criado pela diretoria administrativa para debater as melhores condições pensando no futuro do nosso clube.

Fonte: Twitter Julio Brant

levensiano
Reconheço o talento manipulador do jornalista em informar de maneira a parecer uma grande e ótima notícia para o VASCAÍNO a negociação com 777. Com toda compaixão que tenho por todos, me cabe esclarecer, pois este é meu papel, mesmo sabendo que alguns iludidos, enganados e até mal intencionados poderão criticar. Muito bem, o que possivelmente conseguiu a diretoria fake de verdade ? Um aporte de cerca de 12 milhões de euros (70 milhões de reais). Ponto. Este aporte poderá vir como adiantamento da SAF ou como empréstimo, se ela não for aprovada. Não foi esclarecido a que juros, correção monetária e multa. A diferença para R$ 700 milhões virá ao longo de um determinado número de anos oriundo da própria operação do futebol, ou seja, o mesmo golpe que tem sido aplicado em outros clubes. Quanto às dívidas não é bem a verdade que a SAF pagará, pois que, segundo a lei, isso só ocorre se o clube não puder fazer, e daí o clube, na verdade, terá que ou entregar seu patrimônio ou este pagamento das dívidas virá do próprio “aporte” da operação do próprio futebol. Quanto à marca VASCO venderam por míseros R$ 1 milhão anual ! Ou seja por apenas R$ 83.000 mensais o gringo poderá fazer quantos produtos quiser. Desde uma mamadeira até camisas. Além disso levam o uso do nosso estádio a um aluguel não divulgado. A matéria ressalta que ficaremos com a receita de sócio estatutário (só faltava não), deixando claro que nosso programa de sócio torcedor com potencial de R$ 160 milhões por ano, sendo pessimista, será dos americanos e isso que, na verdade, que pagará a compra. Ou seja, neste modelo : A TORCIDA QUE FINANCIARÁ A COMPRA. ELES LEVAM E A TORCIDA QUE PAGA. Não relata a matéria que, com a formação da liga brasileira, os direitos de TV nos próximos anos vão aumentar MUITO de valor. Quando isso aconteceu no futebol inglês, em 10 anos, o clube que menos recebia da TV passou a receber mais que todos os clubes da liga juntos 10 anos antes. O potencial comprador está no ramo dos direitos de TV. Ótimo momento para o comprador esperto e o vendedor otário. Felizmente sabemos que os sócios não se deixarão enganar. Por isso espero todos no dia 5 de março em SJ! #safnão #agesim

Fonte: Instagram Leven Siano

Veja reportagens do ‘Globo Esporte’ desta 2ª sobre a negociação da SAF e a vitória contra o Audax

Veja reportagens do ‘Globo Esporte’ desta 2ª sobre a negociação da SAF e a vitória contra o Audax Segunda-feira, 21/02/2022 – 15:07 Vasco chega a acordo para venda de sociedade anônima de futebol

Perigo: “Ranissauro” à solta! Raniel faz gol da vitória do Vasco

Fonte: ge

Veja alguns memes sobre a negociação da 777 Partners para a compra da SAF do Vasco

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Veja alguns memes sobre a negociação da 777 Partners para a compra da SAF do Vasco Segunda-feira, 21/02/2022 – 13:53 Uma onda de memes tomou as redes sociais na manhã desta segunda-feira com a repercussão do acerto da venda do futebol do Vasco para uma empresa. Jorge Salgado, presidente do clube, está em Miami e acaba de entrar em um acordo com a empresa 777 Partners.

Não demorou para o torcedor se empolgar e o assunto virar um dos mais comentados nas redes. Veja alguns memes:

Fonte: ge


Veja os números de Matías Galarza contra o Audax

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Veja os números de Matías Galarza contra o Audax Segunda-feira, 21/02/2022 – 14:09 C2 Sports @sports_c2
💢 Titular pela primeira vez em 2022, Galarza foi participativo, acertou grande parte do que tentou e mostrou vontade em campo. O meia ainda sofreu 3 faltas na vitória do Vasco sobre o Audax por 1 a 0 na 8ª rodada da Taça Guanabara, resultado que praticamente garante (…)

(…) a vaga na semifinal!

⏰ 56 minutos jogados
👟 85,2% dos passes certos
🚫 2 desarmes
↗️ 1 lançamento certo
❗️ 1 rebatida
🆘 3 faltas sofridas

📸 Thiago Ribeiro
#Galarza #Vasco #CampeonatoCarioca

Fonte: Twitter C2 Sports

Vasco tem primeira semana livre para treinos da temporada 2022

Vasco tem primeira semana livre para treinos da temporada 2022 Segunda-feira, 21/02/2022 – 14:51 Com a vitória por 1 a 0 sobre o Audax, no último domingo, o Vasco encaminhou a sua classificação para as semifinais do Campeonato Carioca. E, junto com esse passo dado, o Cruz-Maltino agora tem pela frente a sua primeira semana livre para treinos desde o início da temporada. E este período chega em boa hora. O time de Zé Ricardo tem pela frente dois clássicos e a estreia na Copa do Brasil.

Mas a semana do Vasco vai começar, de fato, na terça-feira (22). Nesta segunda, o elenco recebeu folga. Depois do descanso, o grupo se representa para iniciar os trabalhos de olho no clássico com o Fluminense, que acontece no próximo sábado, às 17h, no Nilton Santos.

Depois do clássico, o Vasco tem o seu jogo mais importante deste começo de temporada: a estreia na Copa do Brasil, contra a Ferroviária, na quarta-feira (02/03), às 21h30, na Fonte Luminosa. Embora o foco do Cruz-Maltino neste ano seja totalmente a Série B, a competição de mata-mata é importante para o clube pelo lado financeiro. A classificação para a segunda fase vale R$ 750 mil.

Na sequência, em data a ser definida entre os dias 5 e 6 de março, o Vasco tem o último clássico da Taça Guanabara, com o Flamengo, no Raulino de Oliveira. Com os quatro grandes praticamente garantidos nas semifinais do Carioca, o Clássico dos Milhões pode servir para definir as posições dos classificados, além da importância natural de uma partida contra o seu maior rival.

Confira a agenda do Vasco

26/02 – Fluminense x Vasco – Carioca
02/03 – Ferroviária x Vasco – Copa do Brasil
05-06/03 – Flamengo x Vasco – Carioca
11-12/03 – Vasco x Resende – Carioca

Fonte: Esporte News Mundo

Vasco negocia há 2 meses com a 777 Partners; diretoria não quis vender 90% da SAF

Vasco negocia há 2 meses com a 777 Partners; diretoria não quis vender 90% da SAF Segunda-feira, 21/02/2022 – 14:28 O Vasco fechou um acordo de venda de 70% de sua futura SAF (Sociedade Anônima do Futebol) por R$ 700 milhões com o fundo norte-americano 777 Partners. Os termos do negócio preveem um valor maior de investimento, incluindo pagamento de dívida, garantia de dinheiro para o futebol e possivelmente reforma do estádio. O negócio será anunciado nesta segunda-feira, mas a concretização do pacto depende de aval do Conselho Deliberativo e Assembléia Geral do Vasco.

Foi assinado um acordo de venda entre o presidente vascaíno, Jorge Salgado, e o sócio do fundo 777 Partners, Joshua Wander, em Miami durante a última semana. É um documento não vinculante, o que significa que ainda não estabelece uma sociedade entre as partes. Existe um período de 90 dias para o acordo ser confirmado e se tornar vinculante, o que iniciaria o processo final da venda (tudo dependendo das aprovações dos poderes).

A diretoria vascaína avalia que o negócio total vale R$ 1,7 bilhão. Por que? O clube foi avaliado em R$ 1 bilhão, sendo 70% vendidos ao fundo 777 Partners. Outros 20% devem ser negociados no futuro, possivelmente em modelos de ações e debêntures para atender torcedores. E há garantia de pagamento da dívida de R$ 722 milhões nos formatos da Lei da SAF. Por isso, a soma total chega a esse montante.

O fundo 777 Partners é especializado em investimentos em serviços financeiros, aviação e mídia. Seu total de ativos descritos no site é de US$ 3 bilhões, mas a informação é de que gerem US$ 9 bilhões. No futebol, são donos do Genoa, da Itália, têm uma participação menor do Sevilla e são acionistas minoritários de uma empresa que negocia os direitos internacionais do Brasileiro, a 1190.

Dito isso, a diretoria do Vasco negocia há dois meses com o 777 Partners. Quem esteve à frente das conversas eram o CEO do Vasco, Luiz Mello, o vice-presidente de Finanças e Estratégias, Adriano Mendes, e o vice Jurídico, José Bulhões. Havia conversas com outros grupos, mas o avanço foi com o fundo norte-americano porque atendeu as premissas da diretoria vascaína.

Entre essas demandas, o Vasco não queria vender 90% das ações da SAF. Aliás, o clube ainda não criou uma empresa. Isso está pendente de um trabalho do Conselho Deliberativo para permitir a criação de uma empresa do clube. Por isso, ainda não há um CNPJ vascaína, o que deve ocorrer assim que houver uma aprovação.

A intenção da diretoria do Vasco era vender entre 51% a 90% das ações. Com um acordo em 70%, o clube tem a possibilidade de fazer novas negociações com maior valor, inclusive com opções de compras abertas para vascaínas seja em ações ou em debêntures. Certo é que, na realidade, o valor de mercado vascaíno é R$ 1 bilhão por esse negócio.

Pelo acordo, entrará um total de R$ 70 milhões para o clube para a transição assim que houver a confirmação do acordo. Esse dinheiro será utilizado para estabilizar as finanças do clube que carece de fluxo de caixa. Quando o contrato for assinado em definitivo, entrarão outros R$ 120 milhões para a SAF do Vasco. A expectativa é de um impacto no futebol do clube ainda neste ano, com a concretização do negócio.

Não há informação ainda sobre o cronograma do restante dos pagamentos feitos à SAF. Mas a diretoria vascaína ficou satisfeita com a possibilidade de um desembolso mais rápido de dinheiro.

Além disso, a negociação prevê que a SAF do Vasco, portanto os novos controladores do futebol, serão os responsáveis pela dívida do clube. Neste caso, isso ocorre sob os termos da Lei da SAF —isto é, a empresa terá de destinar 20% de sua receita e 50% de seus dividendos para quitação do débito.

A estimativa da diretoria do Vasco é de que, ao fechar do ano de 2022, a dívida líquida será de R$ 722 milhões. O último número disponível em balancete era de que o valor girava em torno de R$ 830 milhões. Os débitos trabalhistas e cíveis do Vasco já estão incluídos no regime central de execuções que prevê desconto de 20% da receita.

O acordo de pré-venda com o 777 Partners ainda prevê um investimento para tornar o futebol do Vasco competitivo. Há um valor estipulado anual, mas não foi possível para blog obter esse montante. Mas a intenção da diretoria vascaína é que o time volte ao patamar dos anos em que disputava títulos no país.

Ainda não há um acordo completo sobre São Januário, o que está em discussão. A princípio, o Vasco fica com o estádio e recebe um aluguel do fundo de R$ 1 milhão por ano. O fundo 777 Partners pode fazer uma reforma de São Januário. A avaliação é de que o custo para modernizar o estádio será de R$ 300 milhões.

Fonte: Blog do Rodrigo Mattos – UOL

Novo post criado em 21 de Feb de 2022 as 15:12:08

jorge salgado vasco

O Vasco avança em direção à constituição de empresa para administrar seu futebol e, mais importante, rumo à venda de participação majoritária para uma companhia estrangeira. O presidente do clube, Jorge Salgado, está em Miami e acaba de assinar um acordo com a 777 Partners.

As negociações levaram três meses. Após cinco versões diferentes, a diretoria vascaína chegou à proposta que considera adequada para o clube. O acordo ainda é “não vinculante”, ou seja, o documento não gera obrigações para as partes envolvidas, até que o negócio seja consumado – precisa haver aprovação de sócios e conselheiros vascaínos.

A 777 Partners propõe o investimento de R$ 700 milhões na SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vasco ao longo dos próximos anos, em troca da aquisição de 70% das ações dessa empresa. Também existe predisposição para investimentos na reforma de São Januário, o que potencialmente fará com que a operação como um todo supere o bilhão de reais.

Pelo lado vascaíno, a negociação foi conduzida pelo presidente, Jorge Salgado; pelo CEO, Luiz Mello; pelo vice-presidente de finanças, Adriano Mendes; e pelo vice-presidente jurídico, Zeca Bulhões.

A estrutura do negócio é semelhante à adotada por Botafogo e Cruzeiro nas vendas para John Textor e Ronaldo. O Vasco constituirá uma empresa e transferirá para ela ativos e direitos relativos ao futebol. Essa empresa, por sua vez, terá seu controle vendido para a 777 Partners, que passará a ser responsável por administrá-la. Valores e condições são diferentes dos casos de Botafogo e Cruzeiro.

O ge obteve detalhes minuciosos sobre a proposta feita ao Vasco, com exclusividade, e os relata a seguir, para que o torcedor e o associado vascaínos possam formar opinião sobre a venda da empresa que gerirá o futebol.

Quem é o investidor

A 777 Partners foi fundada em 2015. Com sede em Miami, nos Estados Unidos, a companhia investe em diferentes ramos: aviação, serviços financeiros, seguros, mídia e entretenimento.

No futebol, a empresa comprou integralmente o Genoa, da Itália, e adquiriu participação minoritária no Sevilla, da Espanha. Também há interesse em comprar outras equipes, na Europa e fora dela.

A 777 também tem participações sobre duas empresas que atuam no futebol brasileiro: 1190 Sports e Global Sports Right Management. A primeira é responsável por vender direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o exterior, enquanto a segunda comercializa direitos de apostas, para o Brasileirão, fora do Brasil.

Ainda no ramo das transmissões do futebol, a companhia investe na Fanatiz, serviço de streaming que exibe, principalmente, campeonatos de futebol para o mercado dos Estados Unidos.

Josh Wander e Juan Arciniegas, dois dos responsáveis pela 777 PartnersJosh Wander e Juan Arciniegas, dois dos responsáveis pela 777 Partners

Quanto será investido

Na oferta que agradou à direção do Vasco, a 777 Partners se responsabiliza por investir R$ 700 milhões na SAF ao longo dos próximos anos, lidar com o pagamento integral das dívidas do clube – hoje estimadas por dirigentes em R$ 700 milhões –, além de potencialmente investir na reforma de São Januário.

Salgado assinou, em Miami, um “pré-acordo”. A venda dos 70% do clube-empresa, mediante esses valores, ainda não foi sacramentada, pois dependerá da aprovação de associados vascaínos. Há um prazo de 90 dias (três meses) para que todos os trâmites políticos e burocráticos (diligência, redação do contrato, etc) sejam realizados.

Em relação ao investimento, haverá a antecipação de R$ 70 milhões, para que o Vasco lide com despesas e dívidas de curtíssimo prazo. Esse valor será aportado pela 777 no clube imediatamente, na forma de um empréstimo convencional, e passará pelo crivo do Conselho Fiscal.

Caso a venda da participação sobre a SAF ocorra, esses R$ 70 milhões farão parte dos R$ 700 milhões do investimento global. Portanto, a 777 ainda precisará injetar outros R$ 630 milhões na empresa.

Na hipótese de o negócio não ser concretizado nos próximos três meses, esses R$ 70 milhões serão considerados um empréstimo comum, que deverá ser devolvido pelo clube com taxa de juros e prazo determinado.

O investimento da 777 Partners servirá para acelerar a recuperação do futebol vascaíno, por meio de infraestrutura e reforços para o futebol. A construção de centros de treinamento estará garantida por contrato, dentro desse valor que os americanos se dispõem a aportar. Jogadores serão contratados para tornar o time novamente competitivo.

Como funciona a sociedade

Caso a venda para a 777 Partners ocorra, a empresa que administrará o futebol do Vasco se dividirá, inicialmente, em 70% para os investidores e 30% para a associação civil sem fins lucrativos. Em outras palavras, haverá sociedade entre as partes na gestão do futebol a partir de 2022.

A participação majoritária dá aos americanos o poder de decisão em tudo o que tiver relação com a prática da modalidade, desde questões administrativas e financeiras até a condução do futebol em seu cotidiano. Mas o modelo estabelece limitações ao que os novos donos podem fazer.

Questões ligadas à identidade da instituição estão resguardadas. Mesmo que o novo dono queira fazer mudanças em nomes, símbolos, cores, hinos e cidade-sede, para citar alguns exemplos, a associação Club de Regatas Vasco da Gama (CRVG) terá poder de veto.

Também haverá regras antidiluição, para que o CRVG não tenha nunca menos de 10% sobre o total das ações. Isso pode acontecer, no futuro, caso os sócios tomem a decisão de emitir novas ações para captar novas rodadas de investimento. A regra impede que a associação seja prejudicada, com a diluição, nessa hipótese.

Na prática, a SAF terá uma estrutura profissional, com a existência de executivos para as principais posições: CEO (diretor-geral), diretor financeiro, diretor jurídico, etc. Essa estrutura responderá a um Conselho de Administração e um Conselho Fiscal, compostos por membros indicados pelos dois sócios: 777 Partners e CRVG. E esses órgãos organizarão e executarão o que os acionistas entendem como adequado para a condução do negócio.

Para estimular a competitividade do Vasco em campo, a diretoria negociou mínimos garantidos em relação a despesas – de maneira similar ao que foi feito pelo Botafogo, porém com valores e prazos diferentes. A preocupação é de garantir que o clube não se torne um satélite de um estrangeiro, quando fizer parte de uma multinacional do futebol.

Quem fica com o estádio

No acordo que acaba de ser assinado entre Vasco e 777 Partners, fica estabelecido que o estádio São Januário continuará a ser propriedade da associação civil. O clube-empresa, controlado pelos novos proprietários, assumirá a gestão do equipamento por meio de um contrato de aluguel, que terá 50 anos de duração, prorrogáveis por mais 50.

O valor desse aluguel ainda está sendo definido pela diretoria, e a quantia que será repassada para a associação civil, CRVG, financiará suas atividades sociais e as demais modalidades esportivas.

Além disso, os custos do complexo esportivo passarão a ser de responsabilidade da SAF. Isso fará com que a associação reduza drasticamente seus gastos no cotidiano, pois a manutenção de São Januário representa grande parte deles.

É natural que, para tornar o negócio da empresa mais rentável e competitivo, os novos proprietários queiram uma reformulação do estádio. Para tanto, existe a previsão de investir um valor adicional em sua reforma, com renovação completa da infraestrutura.

Por se tratar de assunto complexo, que envolve direitos de sócios patrimoniais, a diretoria do Vasco pretende debatê-lo nos próximos três meses, até que se chegue a um formato que contemple os interesses dos antigos proprietários (os sócios) e os novos (os investidores americanos).

Como a associação se financiaria

Parte relevante dessa história está na aprovação política, a ser concedida por sócios e conselheiros vascaínos, para que o negócio com a 777 Partners seja concretizado. Para tanto, será necessário um modelo que permita à associação civil, também composta por atividades sociais e outras modalidades esportivas, sobreviver após a separação do futebol.

O aluguel de São Januário é uma das entradas possíveis de dinheiro, mas não a única. Além dele, está previsto no acordo que a SAF pagará à associação uma quantia adicional de R$ 1 milhão por ano, a título de remuneração por uso da marca do Vasco no futebol.

Atualmente, de acordo com os dirigentes envolvidos, as mensalidades dos sócios-patrimoniais rendem cerca de R$ 6 milhões ao ano. Isso não inclui a parte do sócio-torcedor, que não tem direito a voto e tampouco se envolve na vida social. Essas mensalidades continuarão a ser integralmente da associação.

Uma vez regularizada a situação fiscal do Vasco, a associação poderá formular projetos para captar patrocínios via Lei de Incentivo ao Esporte. Isso abrirá mais uma fonte de arrecadação para financiar modalidades olímpicas, tradicionais em São Januário, como basquete, vôlei e remo.

Em resumo, as receitas anuais da associação civil serão as seguintes:

R$ 6 milhões em mensalidades de sócios
R$ 1 milhão em royalties pela marca Vasco
Y (a definir) pelo aluguel de São Januário
X (a definir) em patrocínios incentivados

Venda de ações para torcedores

Em paralelo à negociação de 70% do capital do clube-empresa para a 777 Partners, a diretoria do Vasco prevê a possibilidade de negociar mais 10% no mercado, para que torcedores comuns possam se tornar proprietários de percentuais minoritários da SAF.

A operação funcionará por meio de uma emissão de debêntures. Esses são títulos de dívida, geralmente usados no mercado financeiro por companhias que estão levantando recursos, mas que não querem se endividar por meio de empréstimos convencionais.

Considere que um torcedor hipotético queira investir no Vasco SAF. Num primeiro momento, ele compra uma quantidade de debêntures por certo valor. Essas debêntures dão a ele o direito de receber o dinheiro de volta depois de determinado prazo, acrescido de juros, como uma modalidade de investimento pessoal.

Num segundo momento, essas debêntures poderão ser convertidas em participação sobre a empresa. Ou seja, em vez de recuperar o investimento com juros, esse torcedor trocaria os títulos de dívida por um percentual sobre o clube-empresa. A partir de então, ele seria proprietário de parte minoritária do Vasco SAF.

Uma vez que 70% da empresa serão negociados com a 777 Partners por uma promessa de R$ 700 milhões em investimentos, no entendimento dos responsáveis pelo negócio, esses 10% da empresa valerão R$ 100 milhões. O valor será usado como base para as debêntures conversíveis.

Caso o projeto avance, nessas circunstâncias, o desenho da SAF será:

70% da 777 Partners
20% do Club de Regatas Vasco da Gama
10% de sócios minoritários

Os R$ 100 milhões captados por meio dessa venda serão aplicados na operação da empresa, ou seja, também seriam investidos em infraestrutura e reforços para o futebol.

Quem paga a dívida

Dirigentes vascaínos estimam que o endividamento do Vasco esteja, atualmente, em cerca de R$ 700 milhões. O balanço auditado, referente a 2021, a ser publicado até 30 de abril, confirmará esse número.

O clube-empresa será responsável por pagar essa dívida, nos limites estabelecidos pela Lei da SAF, recém-criada pelo Congresso brasileiro para estimular a migração dos clubes para o modelo empresarial.

Na prática, a SAF vascaína terá que dedicar 20% de suas receitas correntes mensais para o pagamento de dívidas cíveis e trabalhistas. Esse repasse financeiro está organizado pelo Regime Centralizado de Execuções (RCE), mecanismo instituído por essa mesma lei, ao qual o Vasco já aderiu, apesar de ainda não ter aberto sua empresa.

O RCE dá à empresa um período de seis a dez anos para quitar completamente as dívidas negociadas por meio dele, com monitoramento judicial. Caso a SAF não consiga zerá-las nesse prazo, essas dívidas serão incorporadas à empresa.

Adicionalmente, a Sociedade Anônima do Futebol precisará arcar com os pagamentos acordados via transação tributária, uma negociação feita recentemente pelo Vasco com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Esse acordo responde pela maior parte das dívidas tributárias.

Teoricamente, os R$ 700 milhões investidos pela 777 Partners podem ser aplicados somente em infraestrutura e jogadores. Uma vez que o Vasco ganhe competitividade e aumente suas receitas, são essas receitas que dariam maior capacidade de arcar com as dívidas, ao longo dos próximos dez anos. Também teoricamente, caso as receitas não subam e falte dinheiro para lidar com o endividamento, é possível que parte desse investimento seja redirecionada para essa finalidade.

Fonte: Blog Negócios do Esporte – ge

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