Ex-capitão Rodrigo confia no acesso em São Januário: ‘Seria um fechamento com chave de ouro’ Quinta-feira, 27/10/2022 – 17:09 A ansiedade é grande por parte dos vascaínos para o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Para isso, o time precisa vencer o Sampaio Corrêa, nesta quinta-feira, às 21h45, em São Januário, pela 37ª rodada. Depois de dois anos seguidos na Série B, o Vasco pode garantir o quarto acesso, em cinco disputas de Segundona. Até aqui, o ano com menos sofrimento foi o de 2009. Na oportunidade, o time do técnico Dorival Jr obteve o acesso na 34ª rodada e ainda ficou com o título da competição.
Nos dois acessos seguintes, em 2014 e 2016, o Vasco teve um líder e tanto para cumprir os objetivos. Contratado após a queda em 2013, depois de grande campeonato pelo Goiás, Rodrigo foi um dos principais nomes da Série B seguinte. Mesmo com o título estadual em 2015, o zagueiro amargou uma nova queda, mas foi o capitão do retorno em 2016. Nas duas ocasiões, os jogos “finais” foram no Maracanã. Na penúltima rodada, em 14, contra o Icasa, o Vasco subiu ao empatar por 1 a 1, sob vaias. Em 16, o time suou para vencer o Ceará, por 2 a 1.
Em entrevista exclusiva à Super Rádio Tupi, o ex-jogador aprovou a escolha de São Januário para o jogo desta noite.
“Nas duas vezes em que eu subi (2014 e 2016), o jogo foi no Maracanã, mas acho que é diferente a sensação de você subir o time dentro de São Januário, dentro da sua casa, a atmosfera bem próxima ao campo. É um cenário perfeito para esse momento, até porque a torcida deu um show em todo o Campeonato da Série B. Seria um fechamento com chave de ouro”.
A ansiedade é grande por parte dos vascaínos para o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. Para isso, o time precisa vencer o Sampaio Corrêa, nesta quinta-feira, às 21h45, em São Januário, pela 37ª rodada. Depois de dois anos seguidos na Série B, o Vasco pode garantir o quarto acesso, em cinco disputas de Segundona. Até aqui, o ano com menos sofrimento foi o de 2009. Na oportunidade, o time do técnico Dorival Jr obteve o acesso na 34ª rodada e ainda ficou com o título da competição.
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Nos dois acessos seguintes, em 2014 e 2016, o Vasco teve um líder e tanto para cumprir os objetivos. Contratado após a queda em 2013, depois de grande campeonato pelo Goiás, Rodrigo foi um dos principais nomes da Série B seguinte. Mesmo com o título estadual em 2015, o zagueiro amargou uma nova queda, mas foi o capitão do retorno em 2016. Nas duas ocasiões, os jogos “finais” foram no Maracanã. Na penúltima rodada, em 14, contra o Icasa, o Vasco subiu ao empatar por 1 a 1, sob vaias. Em 16, o time suou para vencer o Ceará, por 2 a 1.
Em entrevista exclusiva à Super Rádio Tupi, o ex-jogador aprovou a escolha de São Januário para o jogo desta noite.
“Nas duas vezes em que eu subi (2014 e 2016), o jogo foi no Maracanã, mas acho que é diferente a sensação de você subir o time dentro de São Januário, dentro da sua casa, a atmosfera bem próxima ao campo. É um cenário perfeito para esse momento, até porque a torcida deu um show em todo o Campeonato da Série B. Seria um fechamento com chave de ouro”.
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Rodrigo não crê que uma possível ansiedade atrapalhe o acesso.
“A ansiedade vai existir, é até normal, como em qualquer partida. Mas não vai atrapalhar. É um momento que todos os jogadores estão esperando, o objetivo está prestes a ser alcançado. Essa ansiedade vai até o vestiário, na hora que começar o aquecimento, vai abaixando e entra aquela adrenalina natural”.
Rodrigo conviveu com jovens jogadores no tempo em que esteve no Vasco, de 2014 até 2017. Na ocasião, o time teve nos “crias” Luan, Thales e Douglas Luiz participações importantes. O último capitão do acesso, lembra que algumas revelações da base também foram fundamentais na atual temporada, como Andrey, Marlon e Figueiredo.
“Isso é do Vasco. Acompanhei o Vasco, teve a garotada que contribuiu. Nesses últimos anos, sempre foram lançados jovens na fogueira e deram conta do recado. esse ano também tiveram jovens que desempenharam bom papel. Claro que quando vem a pressão, eles vão sentir, mas esse ano foi igual ao da minha época, quando tivemos o acesso”.
Treinado por Jorginho em 2015 e 2016, Rodrigo disse que não poderia ter escolha melhor para comandar o acesso em 2022.
“Quando se falou no nome do Jorginho, eu até disse que era a melhor pessoa pra assumir o Vasco. Na minha época, a gente ficou um bom tempo sem perder. O Jorginho conhece o Vasco perfeitamente. Conhece na alegria, na euforia e quando vem a cobrança. Era a melhor pessoa que tinha pro Vasco. O Vasco demorou muito para ir atrás dele. Era pra ter trazido antes. É um cara que realmente conhece o Clube, foi a melhor escolha que o Vasco fez”.
Assim como nos dois acessos, a esperança é por dias melhores, caso a volta se confirme. O novo fator é a presença da SAF, para tentar dar fim às dificuldades anteriores. O ex-capitão acredita que dessa vez o futuro do clube é mais otimista.
“Sobre a entrada da SAF, acho que isso vai acontecer com todos. Para o Vasco, eu acho que foi a melhor coisa. O Vasco tinha que virar SAF mesmo, era o único caminho. A política do Vasco é muito forte, às vezes atrapalha muito a vida do clube. Com a SAF isso vai acabar. Espero que seja para o bem do Vasco”.
Sobre o futuro profissional, Rodrigo demonstrou mais uma vez vontade de trabalhar em outra função no clube do qual virou torcedor.
“Quando eu parei de jogar, eu tinha conversado com algumas pessoas ligadas ao Vasco. Eu estava querendo aquela função de ficar junto com os jogadores, dentro do vestiário. Na ocasião, o Vasco passava por momentos difíceis e não foi pra frente, mas é uma coisa que eu adoraria, fazer alguma coisa pelo Vasco. Eu virei torcedor do Vasco, é um coisa que me daria muito prazer de fazer. Estou fazendo alguns programas de TV, eu gosto de falar de futebol. São duas coisas que eu gostaria de fazer, trabalhar em algum clube ou até em algum veículo de comunicação”.
Por fim, o ex-zagueiro deixou uma mensagem ao torcedor e pediu pensamento grande a partir do acesso confirmado.
“O recado pro torcedor é dar os parabéns. A torcida teve muita participação no acesso desse ano. É uma coisa que me orgulha muito como torcedor do Vasco. Tomara que a gente consiga o acesso, esperamos coisa boa pro ano que vem. 2023 é de renovação em todos os sentidos. Tem que pensar grande, é o foco do Vasco. Chega de olhar pra trás, começar a olhar pra frente e colher coisas boas”.
Com Rodrigo na torcida, o Vasco busca estancar o sofrimento de mais um ano na Série B, mas com a lição de que precisa fazer algo diferente daqui pra frente para não correr riscos de sentir de novo o gosto amargo do rebaixamento.
Fonte: Rádio Tupi