VascoTV publica entrevista coletiva do técnico Maurício Barbieri; assista

VascoTV publica entrevista coletiva do técnico Maurício Barbieri; assista Sexta-feira, 10/02/2023 – 17:11 COLETIVA MAURÍCIO BARBIERI | VASCOTV

Fonte: Youtube oficial do Vasco

Maurício Barbieri projeta clássico contra o Fluminense no Maracanã

Em busca de mais um resultado positivo pelo Campeonato Carioca, o Vasco da Gama treinou na tarde desta sexta-feira (10/02) no CT Moacyr Barbosa, na Cidade de Deus. Na oportunidade, os jogadores cruzmaltinos suaram a camisa em atividades físicas, técnicas e táticas. O foco do Gigante da Colina é total no clássico contra o Fluminense, a ser disputado no próximo domingo (12), às 18 horas, no Maracanã.

Antes do treinamento, o treinador Maurício Barbieri concedeu entrevista coletiva e projetou a partida diante do Tricolor das Laranjeiras. O comandante vascaíno destacou o bom trabalho realizado pelo técnico Fernando Diniz no adversário e lembrou que o Gigante da Colina ainda está em processo de desenvolvimento da equipe.

– Não é novidade para ninguém que o Diniz vem fazendo um bom trabalho no Fluminense. Já existe um trabalho consolidado do lado de lá, enquanto aqui ainda estamos num processo de desenvolvimento, da nossa forma de jogar, da formação do elenco. Estamos num estágio anterior de desenvolvimento e consolidação da equipe – disse o treinador cruzmaltino, acrescentando na sequência.

– Temos que ter atenção, especialmente por conta da maneira que o Fluminense joga. Ela é singular dentro da realidade do futebol brasileiro. Temos que estar atentos em todos os momentos. Em linhas gerais, iremos procurar minimizar o que faz o adversário se sentir mais confortável dentro de campo e potencializar nossas virtudes. Nossa ideia é fazer um grande jogo. É claro que é um clássico, uma partida contra um grande adversário, mas se trata de mais uma etapa no processo de evolução da nossa equipe – concluiu Maurício Barbieri.

Fonte: Site oficial do Vasco

Com Vasco em formação, Barbieri projeta clássico desafiador contra um Fluminense “consolidado”

O Vasco se prepara para o principal desafio deste início de temporada. O clássico contra o Fluminense, no próximo domingo, às 18h, no Maracanã, será um grande teste para Mauricio Barbieri, que comanda o processo de reformulação da equipe vascaína. Em coletiva nesta sexta, o treinador projetou um jogo desafiador contra o time de Fernando Diniz.

– Não é novidade para ninguém que o Diniz vem fazendo um bom trabalho. Acho que, nesse momento, a principal diferença é que do lado de lá existe um trabalho consolidado, e a gente ainda está em um processo de desenvolvimento, estruturação da forma de jogar e formação de elenco. Ainda estamos no estágio anterior de desenvolvimento e formação de equipe. Teremos que ter atenção, especialmente porque a maneira do Fluminense jogar é quase singular dentro do futebol brasileiro – afirmou Barbieri.

– Em linhas gerais, é como enfrentar qualquer outra equipe. Deixar eles fora do que os deixa confortáveis, explorar nossos pontos fortes e aliar isso às deficiências deles. Toda equipe tem deficiências e virtudes, isso também vale para nós. A ideia é analisar bem e procurar soluções para potencializar nossas virtudes – completou o técnico.

Uma das principais dúvidas da torcida é sobre quem Barbieri vai escalar no gol do Vasco. O treinador já deu chances tanto a Ivan quanto a Léo Jardim. A tendência é que este último siga na meta vascaína para o clássico de domingo.

– O Léo estreou muito bem contra o Nova Iguaçu. O Ivan veio de uma sequência muito positiva. A tendência é que a gente possa dar uma sequência ao Léo também. São dois grandes goleiros, e fico muito satisfeito de tê-los à disposição – revelou.

O clássico será um teste importante, mas não será um divisor de águas para o Vasco, que está em processo de formação e passará por transformações neste início de trabalho. Barbieri destacou que um resultado positivo seria importante, mas não é determinante para a sequência.

– É um jogo importante, não só por todo o contexto, mas pela história do confronto e dos clubes. Não é um jogo qualquer. Dentro do processo de desenvolvimento da equipe, é mais uma etapa que a gente precisa passar para fazer o melhor jogo possível. A consequência do resultado tem muito mais a ver com a expectativa externa do que com a avaliação interna. Acho que, conquistando a vitória que desejamos, não significa que somos a melhor equipe do Brasil e, caso o resultado não seja o que desejamos, não vamos jogar tudo para o ar. Temos que ver o que do rendimento foi positivo e o que não foi. O que podemos melhorar.

Veja outras declarações de Barbieri:

Clássico

– Acho que é um jogo desafiador. Um grande desafio que temos pela frente. É um clássico. Sabemos a proporção que têm todos os clássicos. A gente está animado, motivado e com a expectativa de buscar a vitória, que é o nosso desejo.

Preparação para o primeiro clássico

– Acho que, em linhas gerais, o treinamento não muda. É mais um adversário. Mas os dias que antecedem um clássico têm uma atmosfera com outro ar. Todos os jogadores gostam desses jogos, são pesados, desafiadores, é claro que existe uma motivação diferente. Mas a ideia é como a gente tem trabalhado: pegar o último jogo, ver o que temos que acertar, fazer uma leitura boa e profunda do próximo adversário e estabelecer uma estratégia para fazer um grande jogo. A gente tem uma desvantagem, que são dias a menos de preparação. Eles jogaram no final de semana e a gente terça-feira fora, então teve a viagem, mas nem por isso entraremos menos focados. Nossa ideia é fazer um grande jogo e conseguir a vitória.

Marlon Gomes

– O Marlon vem fazendo um Sul-Americano espetacular. Digo “vinha”, porque parece que ele teve uma lesão, algo que nos preocupa. Meu desejo era estar contando com o Marlon, mas a gente entende a importância dele defender a Seleção. Não só por ele, mas pela Seleção e pelo Vasco. É uma valorização do trabalho de todo mundo. O Marlon atuou na temporada passada muitas vezes aberto. Acho que é uma posição que ele pode exercer. Comigo ele também chegou a jogar assim, mas acho que ele rende mais por dentro. Seja recuado ou mais na frente. Por característica, acho que ele se adapta mais a esse jogo. Mas agora é ver a gravidade dessa lesão, quanto tempo vai demorar para ele estar com a gente novamente.

O maior desafio no início de trabalho

– Não consigo elencar o maior desafio. Existe muitos nesse início de trabalho. Tem a formulação do elenco, que ainda não está fechado. Vocês têm acompanhado as saídas e chegadas. Isso é algo que toma a nossa atenção. Temos o desafio de encontrar uma forma de jogar, conseguir fazer com que os novos se adaptem. Não é algo fixo, não consigo estipular os dias, tempo, período. É um desafio que a gente tem. Tem o desafio da expectativa externa, que é enorme.

– A gente já falou sobre isso em alguns momentos, as coisas não acontecem da noite para o dia. Precisamos de tempo, estabelecer uma rota, fazer desvios, corrigir situações que possam acontecer. A gente tem grandes desafios nesse início de trabalho e um deles é controlar a expectativa da torcida, que eu sei que é grande. Ela precisa estar empolgada com o que vamos fazer. A gente quer fazer uma grande temporada esse ano, mas precisamos manter os pés no chão e a cabeça no lugar. Passo a passo, conquistando as vitórias no dia a dia. Começando pelo jogo domingo.

Elenco

– Eu tenho opções. Claro que todo treinador quer mais. Como eu disse, estamos com esse processo em aberto, com a reformulação do elenco, chegadas, saídas. Temos opções, mas precisamos de mais, conhecer melhor os jogadores. A minha avaliação inicial pode ser de que um jogador cumpra uma função, e o dia a dia pode me mostrar que ele é capaz de ter uma versatilidade maior ou menor. Estou no processo de conhecer os jogadores ainda.

Como o resultado do clássico pode influenciar?

– Todos os jogos são um parâmetro de avaliação. Não só de resultado, como de rendimento. Toda vez que tivermos uma partida em que o desempenho não foi satisfatório, temos que voltar e fazer a análise. Entender o que podemos fazer de diferente. O jogo contra o Fluminense é mais um desse processo. Claro que é um clássico, um rival que traz uma outra conotação, mas, em relação à construção, é mais uma etapa.

Manuel Capasso

– Esse jogador não é efetivamente atleta do Vasco nesse momento, então não tenho como falar sobre ele. É uma questão que está com a direção. Nesse momento, estou com a cabeça no jogo de domingo.

Vasco em relação às outras equipes e expectativa para enfrentar Fernando Diniz

– Em relação ao primeiro ponto, eles têm um trabalho com um maior tempo, mais consolidado. Fica a impressão que a chegada de jogadores contribui para a consolidação do trabalho, mas isso é uma parte do processo. Depois da formatação do grupo, precisa desenvolver, passar pela experiência que os jogos proporcionam. Por mais que eu treine, ninguém consegue comprar experiência. É preciso vivência-las para depois conseguir fazer os ajustes e se desenvolver. Temos um grupo inicial, que precisa jogar mais vezes juntos, enfrentar adversários qualificados, como é o de domingo, para crescer e se desenvolver com a experiência

– Queremos muito fazer um grande jogo, buscar a vitória e estamos trabalhando nisso sem dúvida nenhuma. Sobre enfrentar o Diniz, é um grande treinador, vem fazendo um grande trabalho no Fluminense e já fez outros grandes trabalhos no futebol brasileiro. É um treinador que tem uma maneira peculiar de trabalhar e fazer as equipes jogarem. É dessa maneira que encaro o jogo de domingo, é um desafio importante e estamos fazendo de tudo para nos preparar da melhor maneira e poder surpreendê-los.

Fonte: ge

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