Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF comenta pedidos de 3 pênaltis no Vasco x Santos; ouça áudios do VAR

Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF comenta pedidos de 3 pênaltis no Vasco x Santos; ouça áudios do VAR Terça-feira, 16/05/2023 – 13:41 A CBF analisou os lances polêmicos que ocorreram na vitória do Santos sobre o Vasco por 1 a 0, no domingo, em São Januário. Em vídeo divulgado nesta terça-feira, com imagens e áudio do VAR, Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, analisou os três lances que geraram reclamação formal do clube carioca na CBF contra a arbitragem de Rodrigo José Pereira de Lima (PE).

Na visão do Vasco, houve três pênaltis não marcados. No entanto, Wilson Seneme analisou que nos dois primeiros lances, em que o Vasco reclama de pênalti por conta de mão na bola, a arbitragem acertou ao deixar o jogo seguir. No caso de um suposto pênalti em Pedro Raul no segundo tempo, no entanto, o presidente da Comissão de Arbitragem entende que é um lance interpretativo e por isso o VAR acatou a decisão de campo do árbitro Rodrigo José Pereira de Lima.

Veja a seguir os lances, a análise do VAR e as opiniões de Wilson Seneme.

O primeiro teria sido um toque do defensor do Santos com o braço aos 17 minutos do primeiro tempo: Veja:

Áudio do VAR: zagueiro cabeceia na mão do defensor. Pode seguir. Lance checado.

Opinião de Seneme: existe uma instrução muito clara da Fifa que, quando um jogador joga uma bola no braço do companheiro, esse lance não deve ser considerado infração. É como se fosse o fogo amigo, que não deve ser sancionado. Não existe a intenção. O jogador do Santos salta. É o movimento natural jogar os braços para cima. Não dá indícios de nenhuma infração. Seria diferente se fosse um atacante cabeceando.

O segundo foi um lance envolvendo Pedro Raul, em que Joaquim, camisa 28 do Santos, também resvala com o braço na bola. Veja:

Áudio do VAR: bola não mão. Bate rebate, mão de disputa. Tudo ok. Pode seguir.

Opinião de Seneme: a câmera mostra que eles estão disputando a bola. Existe a diferença entre eu ir para uma disputa e eu ir bloquear. É uma ação onde os dois jogadores estão sem o controle da bola. Disputam a mesma bola. Ninguém disputa a mesma bola com os braços para baixo. O jogador precisa desse equilíbrio para disputar. Nessa distância curta, quem pega primeiro na bola é o defensor. Ele joga no joelho do atacante. Não existe intenção e uma ação que possamos considerar infração. Na nossa visão, o árbitro e o VAR acertaram.

E o terceiro é uma disputa entre Pedro Raul e Rodrigo Fernández, aos 44 minutos do segundo tempo. Veja:

Áudio do VAR: não tem o contato do defensor no pé. Na parte de cima, contato normal. Ele (Pedro Raul) já está caindo. (Nesse momento o árbitro diz que Pedro Raul se jogou).

Opinião de Seneme: é uma jogada extremamente fina. Minha intenção não é convencer todo mundo. É uma jogada interpretativa. É possível a interpretação de falta. Por que o VAR não chamou para uma revisão? A comunicação do árbitro é de interpretação de que não houve força suficiente no contato para o jogador cair. Não observamos um grande choque. Houve contato. Respeito a interpretação. Mas me chama a atenção a boa colocação do árbitro e a maneira como ele interpreta. As regras do jogo é assim. Nas situações que são 50/50, a gente fica com a escolha do árbitro, respaldado pelas regras

Fonte: ge

admin