Globo paga R$ 60 mil de indenização a Sidão, ex-goleiro do Vasco, por prêmio de Craque do Jogo Sábado, 16/12/2023 – 05:50 A TV Globo depositou, nesta semana, os R$ 60 mil referentes à indenização do goleiro Sidão, ex-Vasco. O goleiro, que processou a emissora após se sentir humilhado com um troféu irônico de “Craque do Jogo”, poderá movimentar o dinheiro nos próximos dias.
“A Globo já fez, sim, o depósito em juízo do valor da condenação, que acrescido de juros, correção e verbas sucumbenciais, alcançou aproximadamente R$ 60 mil. Do nosso lado, peticionamos ao juiz requerendo o levantamento da referida quantia”, declarou o advogado de Sidão, Marcelo Morel, à “Folha de São Paulo”.
A Globo tentou reverter a decisão, mas foi derrotada em todas as instâncias. A emissora, foi condenada ao pagamento de R$ 30 mil, que acrescidos de juros, correção, custos do processo e pagamento de honorários aos advogados que defenderam Sidão, chegaram aos R$ 60 mil.
Inicialmente, Sidão pediu uma indenização no valor de R$ 1 milhão, mas o juiz fixou a multa por danos morais em R$ 30 mil, alegando que “não poderá ser fonte de enriquecimento injustificado da vítima (Sidão), nem haverá de ser inexpressivo, incapaz de atingir sua finalidade que é a de retribuir o mal causado.”
Relembre o caso
Em 2019, Sidão teve uma atuação desastrosa na partida entre Santos e Vasco, no Pacaembu, e falhou em todos os gols sofridos pelo Cruz-Maltino na derrota por 3 a 0. Na época, a escolha do “Craque do Jogo” era feita exclusivamente por votação popular e os internautas elegeram o goleiro, claramente de forma irônica. Mesmo assim, a emissora realizou normalmente a entrega do troféu após a partida, proporcionando um momento constrangedor ao atleta.
Após a repercussão negativa do episódio, a Globo mudou as regras da premiação. Desde então, o voto da Internet passou a ser somado com os dos comentaristas presentes na transmissão, para então decidir o vencedor.
Sidão foi eleito ironicamente como craque do jogo após falhar em derrota do Vasco – Foto: Reprodução |
Fonte: O Dia