Pedrinho fala sobre Rayan, sobre Jean Meneses e revela que a folha do Vasco é superfaturada Terça-feira, 20/08/2024 – 17:43 Uma das estratégias do Vasco para aumentar as receitas é a venda de jogadores. O jovem Rayan é um dos que geram expectativa de retorno financeiro, e o atacante tem sido procurado por outros clubes.
Foi o que revelou o presidente Pedrinho durante o sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, nesta terça-feira. Recentemente, o ge noticiou que clubes europeus monitoravam o jogador de 18 anos. Há equipes de Portugal de olho e também o francês Lyon, que pertence a John Textor, empresário que é dono do Botafogo.
– O clube gera algumas receitas e precisa gerar mais para honrar os compromissos e salários em dia. O Rayan é um ativo do clube. Obviamente alguns clubes procuram, tem interesse e a gente avalia a proposta com muito carinho. Um jogador que pode render bons frutos , não só momentaneamente, mas também para o futuro, financeiramente. Há conversas – disse Pedrinho.
Rayan, do Vasco, desperte interesse de outros clubes — Foto: Leandro Amorim/Vasco |
O presidente também comentou a busca do Vasco por reforços. Ele disse que o clube tem acordo encaminhado com o atacante Jean Meneses, mas também avalia reforços para outras posições. A zaga e o meio-campo são setores considerados carentes. A diretoria tem tentado negociar atletas para abrir espaço na folha salarial para novas contratações.
– Negociamos outras posições também. O Meneses está bem encaminhado e esperamos que aconteça o mais rápido possível. Espero pelo menos mais um além do Meneses – afirmou o presidente, que acrescentou:
– Não vou fazer nada que possa prejudicar ainda mais as finanças do clube. O antigo sócio fez muitos movimentos de irresponsabilidade financeira. Para mim, seria fácil ter a mesma prática. Tenho CEO, CFO que me dão respaldo. Nós sabemos de todas necessidades. Mas temos dois caminhos: financeiro e oportunidade de mercado. Algumas posições, nem tão emergenciais, podem acontecer antes de outras. Todas negociações são difíceis. Algumas negociações não tiveram final feliz por escolhas dos atletas. Nos movimentamos, mas de forma respeitosa com a parte financeira. Preciso que a torcida esteja do meu lado. Se querem alguém irresponsável, essa pessoa não será eu.
– A folha é superfaturada, o orçamento não é compatível com as receitas. O planejamento financeiro foi feito com base em um aporte que nunca aconteceria. Então, foi uma folha exagerada financeiramente. Os jogadores, dentro da avaliação esportiva, que precisariam encontrar outros caminhos, não são fáceis de serem diluídos. Os valores são muito altos. Outros clubes não querem pagar. O valor é desproporcional ao rendimento. Os clubes que estão em negociação com a gente, até a metade dos salários é muito alta – concluiu Pedrinho.
Fonte: ge