A centenária completou mais um ano de vida, no último dia, 02, tendo nascido em fevereiro de 1921, no Pip-Nuk, zona rural de Nova Venécia.
Filha de Francisca Elias de Figueredo e Reparato Soares, dona Rosa teve 13 filhos, sendo que, três deles, morreram quando ainda eram bebês. Dos 10 filhos, hoje, seis são vivos, e, para sua felicidade, ela tem 23 netos e 11 bisnetos.
Em relação ao trabalho, dona Rosa cumpriu a “lida” muito tempo na roça, na época ela morava na Fazenda Rio Preto, que hoje é o assentamento Zumbi dos Palmares. Quem a criou foi uma madrinha dela, onde ela saiu da casa, apenas quando ela completou 18 anos. “Logo me casei com meu marido e pai dos meus filhos, o Agenor Ignácio Francisco (In Memória), falecido em 1972, quando tinha 58 anos. Ele nos deixou quando nossos filhos eram ainda pequenos, criei os 10 sozinha, praticamente”, diz.
De acordo com a centenária, o casal se conheceu ali na roça aonde ela morava com a madrinha, já que seu Agenor, era da mesma região, da sua amada.
“Quando eu era nova, minha diversão era ter a casa cheia, fazíamos bailes nas residências, onde reuniam muitas pessoas e, era muita alegria e bate-papo”, pontua.
A centenária conta também que, ela gostava muito de costurar, serviço que já fez para fora. Dona de mãos mágicas, a hoje centenária, era uma costureira de mão Cheia”, ofício que, três de suas filhas, herdaram, seguindo a profissão da mãe. “Hoje, eu quase não saio de casa e minha diversão é quando reúne família, gosto de casa cheia, gosto de conversar, de contar casos. Todos os dias eu acompanho as missas e o terço pela televisão. Sou devota de Nossa Senhora das Graças e, também, Nossa Senhora Aparecida”, conta.
Sobre a receita de tanta longevidade, além da paixão pelo Vasco, que a proporciona muita alegria, dona Rosa afirma que estar reunida com a família, a traz ainda mais vontade de viver.
Em relação a comida, uma e suas netas, a Scheyla Ferrugine Inacio Zaché, explica. “Ela come de tudo! Gosta de comer merendas doces, como por exemplo, biscoitos caseiros e Maria, frutas. A única coisa que é regrado dela são as frituras e sal, porque ela tem problema de pressão alta e, recentemente, ela teve um AVC, mas graças a Deus, não ficou com sequelas graves. Minha avó tem uma lucidez invejável, lembra de casos, até de quando era criança. O que não pode faltar, é a paixão dela, que é o time do Vasco, ela é uma torcedora vascaína de coração”, relata.
Com tanta vitalidade, a Rede Notícia deseja para a dona Rosa, ainda, muitos anos de vida e que, a sua grande paixão, que é o Vasco, te traga muitas alegrias. Parabéns, dona Rosa!
Fonte: Portal Rede Notícia