Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fábio Carille após Urubu 2 x 1 Vasco
“Não (está ideal), está muito longe do que eu espero, do que eu acredito desse grupo”, afirmou o treinador.
– Agora conheço melhor o elenco, cada um. Algumas coisas serão feitas dentro daquilo que eu acredito para o Brasileiro. Alguns jogadores chegaram e se machucaram nesse período, o que atrasou um pouco esse processo. Agora o DM está bem vazio, poucos jogadores, com todos em campo para eu tomar as decisões – completou ele.
Na próxima segunda-feira, a janela doméstica será aberta, período em que jogadores que atuaram nos campeonatos estaduais podem ser negociados. Perguntado sobre a possibilidade de contratar mais algum reforço, Carille respondeu:
“A respeito de reforços, ainda não conversamos sobre isso, mas estou muito satisfeito. Acredito que com um bom trabalho, meu e dos jogadores, no meu entendimento, os resultados podem ser melhores”.
O Vasco saiu na frente do placar no primeiro tempo, com Nuno Moreira, mas Bruno Henrique logo deixou tudo igual para o rival. No segundo tempo, Luiz Araújo fez o gol da virada diminuindo ainda mais a chance do Vasco de buscar a classificação – o Flamengo tinha a vantagem do empate no agregado.
Agora, o Vasco volta suas atenções para a estreia no Campeonato Brasileiro, mas terá quase três semanas até o próximo compromisso. O jogo será contra o Santos no dia 30 de março, às 18h30, em São Januário.
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Parte física é o maior problema?
– Não, não tem como ser. O que a gente correu nos últimos jogos… contra o Botafogo, contra o Flamengo. Tivemos um jogo na quarta-feira. A parte física está legal, o que precisamos melhorar é a organização, a parte técnica. Já entrando nesse assunto, infelizmente saímos, agora temos três semanas para trabalhar. Temos que adaptar esses jogadores que estão chegando, fazer jogos-treinos nesse período para que a gente inicie no dia 29 o Brasileiro melhor organizado e tecnicamente
– A gente está numa evolução, viemos de um jogo importante de Copa do Brasil, e o Flamengo vem de uma semana limpa. Estamos em um trabalho legal de evolução, os jogadores se adaptando.
Entrou muitas bolas por causa do físico ou erros técnicos?
– A parte técnica eu não consigo colocar na parte física, de passe. Claro que tem que pensar rápido, e no futebol as decisões têm que ser melhores, a execução tem que ser melhor, então não coloco na parte física hoje.
Atuação de Loide Augusto
– A primeira parte ele fez pelo lado direito e depois ele fez pelo lado esquerdo, que ele se sente melhor. Claro que vimos ele jogando pelos dois lados, joga pela direita também, mas prefere pelo esquerdo. Mas é bom, que tem um jogador que é rapido, que tem o um conta um e que pode jogar pelos dois lados, trazendo alternativas durante o jogo. É importante isso, não ser preso só a uma posição, mas ele prefere a esquerda.
Situação de Paulinho
– Sobre o Paulinho, ele está em uma retomada ainda de uma lesão de cruzado. Não vou lembrar agora em qual rodada ele sentiu o desconforto, não vou lembrar em qual rodada ele sentiu o desconforto, acho ficou fora dois jogos sem ser relacionado. E quando ele esteve em condições já decidi colocar ele em campo, no jogo contra o Nova Iguaçu e hoje outra vez ele sentiu. Bateu o cansaço e ficou muito claro. Mas é isso, é um jogador muito importante, de “fibra rápida”, que diminui e que encurta, e que precisa melhorar e vai melhorar por conta desse processo da lesão.
Payet e Coutinho juntos?
– Ainda não consegui enxergar ter Coutinho e Payet juntos. Futebol está muito intenso, mudança de direção o tempo todo, intensidade, e acho que sem bola a gente pode sentir bastante. A não que eu use o Payet como um nove, que um dos melhores momentos dele foi no Olympique de Marseille como um falso nove, aí tudo bem. Mas meio de campo ou outra posição junto com o Coutinho, nesse momento, eu não consigo enxergar.
Cobrança da torcida
– Eu entendo isso, mas eu tenho muita convicção daquilo que temos que fazer junto com os demais profissionais. Que ela venha, que ela apoie, que vamos fazer de tudo para ter resultados, que só resultado que pode acalmar eles.
Como pretende usar o Garré?
– Ele é um jogador de lado, tem mais “um contra um” do que o Nuno e ele gosta de jogar pela direita. Pode jogar por dentro, mas a preferência é pelo lado porque gosta de receber a bola e jogar. Ele junto com o Loide são os que estão mais sofrendo com temperatura e essas coisas. Ele estava na Rússia, e sabemos o quando é abafado aqui, e teve esse processo de uma semana que a gente não conseguiu treinar muito por conta dos três jogos. Essas três semanas serão muito importantes para Nuno, Loide e Garré, principalmente nessa questão de adaptação.
Por que Nuno saiu?
– Nuno sai por cansaço, ele sai para tomar água, a gente conversa e ele dá sinais.
Qual o saldo do Carioca?
– Teve muita coisa boa. Só o jogo mostra algumas coisas para dar para a gente treinar, então esses clássicos, principalmente o do Botafogo e do Flamengo agora na semifinal, mostram uma atitude melhor. E ela tem que ser mais regular, mais o tempo todo. Mostramos coragem, e a questão de organização agora é minha responsabilidade. A questão técnica é responsabilidade deles para que eu possa cobrar jogo a jogo nessas três competições que a gente tem pela frente.
Fonte: ge