Em nota, Confraria Vascaína faz balanço do ano de 2025 do Vasco

Confraria Vasco Oficial @Confraria_Vasco

Encerramos 2025 com frustração e, ao mesmo tempo, com a lembrança de um sentimento há muito adormecido: ver a cidade repleta de camisas do Vasco e a união dos vascaínos em torno de um sonho. Momentos como esses mostram quem somos e nos lembram que é preciso buscar continuidade, e não “voos de galinha”, rasos e curtos.

No entanto, os números refletem a realidade: em 71 jogos no ano, apenas 23 vitórias, com um aproveitamento de 41,8% – o terceiro pior entre os times da Série A –, mesmo com uma folha salarial superior a 20 milhões de reais mensais.

Apesar disso, reconhecemos correções importantes no segundo semestre: a contratação de um profissional qualificado na gestão e uma boa janela de transferências, a primeira em quatro feitas pela atual gestão , que nos permitiu disputar um título após 14 anos. Perdemos, mas disputamos, e isso merece aplausos.

Fora de campo, o ano teve altos e baixos. A chegada da NIKE como fornecedora de materiais esportivos foi um marco relevante e aguardado pela torcida, especialmente após o criticado contrato com a Kappa, cuja renovação irregular foi denunciada pela Confraria.

Contudo, graves problemas persistem:

Nosso balanço não consegue obter um parecer de auditoria independente.

Sócios foram ignorados ao questionarem o conflito de interesses do Presidente da Assembléia Geral na negociação da recuperação judicial e suposto favorecimento no RCE ao Diretor Técnico Felipe Loureiro.

A reforma do estádio está estagnada.

O clube ainda sustenta práticas políticas e falta de transparência administrativa.

A comunicação, no entanto, funciona perfeitamente, conseguindo transformar um indicativo de má gestão como uma recuperação judicial em uma narrativa de “turnaround administrativo”. Não faltam notícias boas nos jornais, principalmente depois de derrotas em campo.

Apesar disso, o mais importante segue sem notícias firmes: a venda da SAF.

Notícias da negociação com a Crefisa trazem esperança, mas a ausência de transparência preocupa. A negociação, se existe, se dá com ZERO transparência.

Somos, hoje, o único grupo que defende com consistência a venda da SAF como a maior prioridade do clube. Sem a SAF, o Vasco continuará preso a ciclos de finais de campeonatos esporádicos, comemorações raras e sucessivas frustrações.

Encerremos 2025, portanto, como iniciamos; com foco no que mais importa: #revendajá

Fonte: X Confraria Vascaína