O Vasco ainda não tem o nome do técnico que substituirá Zé Ricardo, que saiu para dirigir o Shimisu S-Pulse, no Japão. Mas, neste momento, está entre apostar em Maurício Souza, ex-treinador da base do Flamengo, e Umberto Louzer, campeão da Série B com a Chape em 2020.
Com mais chances para o primeiro. É certo que o cargo não será preenchido com a contratação de um técnico do primeiro escalão. Um tanto por limitação orçamentária. Outro, por falta de convicção no que o mercado oferece. Este, na verdade, é um problema que tem feito com que alguns clubes recorram ao mercado externo.
A falta de sintonia entre o que se pretende e aquilo que o treinador é capaz de entregar. E não se trata de cobranças por bons resultados. Ou, pelo menos, só isso.
Hoje, a indagação comum em análises sobre postulantes ao cargo é: “Este técnico melhora jogador”? Simplesmente porque o treinador vencedor nasce da capacidade de fazer com que o desenvolvimento individual resulte num coletivo melhor. Os 3 a 2 sobre o Náutico, em Recife, fortaleceu a convicção de que os jogadores se adaptaram à ideia erguida a partir da compactação na fase defensiva.
O Vasco comandado pelo interino Emílio Faro obteve a primeira vitória como visitante e fez mais de dois gols numa partida – o que até então não houvera. . Não é ainda sólido o bastante para tranquilizar a torcida, mas já tem um padrão. Enquanto isso, fora de campo, Carlos Brazil, o gerente que ocupa a gestão executiva da pasta, tenta traçar um perfil de consenso entre o comando do futebol.
Especificamente: os diretores da 777 Partners, futura gestora, os membros que compõem o comitê consultivo e o presidente do clube. E, num primeiro momento, olhando mais para os processos que ele (Brazil) e Zé Ricardo desenvolveram no plano de voo. E é aí que ganha força o nome de Maurício de Souza, sucessor do próprio Zé no sub 20 do Flamengo. As experiências infrutíferas com Vanderlei, Marcelo Cabo, Lisca e Fernando Diniz deixaram dúvidas e dívidas. Tropeços que agora se tenta evitar com a construção de premissas escoradas em análises técnicas.
É o mínimo que se cobra no profissionalismo na hora de buscar a contratação de um técnico com a competição em andamento. O Vasco da fase pré-SAF quer minimizar os erros do primeiro ano da gestão de Jorge Salgado, que teve quatro técnicos em onze meses. O próximo treinador não será contratado pelo que fez em outros clubes, mas por seu encaixe na engrenagem existente. Alguém que seja reconhecido pelo fácil trato com os pares de trabalho, e que mostre ideias de jogo adequadas ao momento do time na Série B. SIGA-NOS
Fonte: Blog Futebol, Coisa & Tal – Extra Online
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