Rumores já desmentidos dão conta de que a 777 aceitaria vender participação no Vasco para a Crefisa por cerca de R$ 550 milhões

Rumores já desmentidos dão conta de que a 777 aceitaria vender participação no Vasco para a Crefisa por cerca de R$ 550 milhões Domingo, 19/05/2024 – 16:20 Wagner Braga ✠ ᶜʳᵛᵍ @wbazevedo12
🚨| “Recebi que a 777 Partners aceitou vender a sua parte na faixa dos 550 Milhões para o Lamacchia”

🎙️Gustavo Mehl

🎥Expresso 1923

Fonte: X Wagner crvgBR

Expresso 1923 @expresso1923
Aqui a gente precisa deixar uma coisa clara, se é que já não estava: o conceito de BREAKING BOATO pressupõe que estamos falando dos… BOATOS que estão rolando pelos túneis de São Januário, e NÃO estamos “afirmando”. Evidentemente não inventamos boatos, recebemos de fontes bem informadas, e apenas, como torcedores, os debatemos. Nos últimos dias, vários destes zum-zum-zuns se confirmaram rapidamente, a começar pela própria entrada com ação da associação conta a 777. Mas sobre este específico, já recebemos negativa de fontes diretas, que afirmaram que a situação sobre revenda se mantém a mesma de dois dias atrás, e que há mais de um interessado, e não apenas a Crefisa. Como dissemos e AFIRMAMOS, há que se estar atentos aos próximos capítulos e às INFORMAÇÕES que cheguem de forma apurada e confirmada.

Fonte: X Expresso 1923

Expresso 1923 @expresso1923 Ainda que os amigos do Netvasco tenham corrigido a nota anterior, trocando o “afirma jornalista” por “rumores”, nos vemos na obrigação de seguir deixando claro algo que pensávamos que já estava: o conceito de BREAKING BOATO pressupõe que estamos falando dos… BOATOS que estão rolando pelos túneis de São Januário. Evidentemente não inventamos boatos, recebemos de fontes bem informadas, e apenas, como torcedores, os debatemos. Nos últimos dias, vários destes zum-zum-zuns se confirmaram rapidamente, a começar pela própria entrada com ação da associação conta a 777. Mas sobre este boato específico, já recebemos negativa de fontes diretas, que afirmaram que a situação sobre revenda se mantém a mesma de dois dias atrás, e que há mais de um interessado, e não apenas a Crefisa, e que estes valores já estão defasados. Como dissemos e AFIRMAMOS, há que se estar atentos aos próximos capítulos e às INFORMAÇÕES que cheguem de forma apurada e confirmada.

Fonte: X Expresso 1923

Dono da Crefisa vai aos EUA conversar com a 777 sobre a possibilidade de comprar os 70% da SAF do Vasco

Dono da Crefisa vai aos EUA conversar com a 777 sobre a possibilidade de comprar os 70% da SAF do Vasco Sexta-feira, 17/05/2024 – 12:49 José Roberto Lamacchia, dono de empresas como Crefisa, Crefipar e Placar Linhas Aéreas, viajou até Nova York para tratar sobre a possível aquisição da SAF do Vasco pessoalmente.

Lamacchia foi para os Estados Unidos no começo da semana ao lado de Leila Pereira, que é sua mulher e presidente do Palmeiras, com quem divide o controle das empresas. Lá, ele conversa pessoalmente com representantes da empresa norte-americana que adquiriu o controle do futebol da equipe de São Januário em fevereiro de 2022.

A coluna entrou em contato com o empresário para saber se ele gostaria de comentar o assunto, mas não obteve retorno. Leila negou, por meio de assessoria, envolvimento no negócio (veja nota completa no fim do texto).

Lamacchia analisa a possibilidade de comprar os 70% que hoje pertencem a 777 Partners, que está no centro de investigações nos Estados Unidos por fraudes contábeis e possível pirâmide financeira. Por conta disso, a Justiça do Brasil afastou temporariamente a empresa do controle por uma liminar.

Ontem (16), o ex-jogador Pedrinho, que é presidente do Vasco, deu entrevista e admitiu a proximidade que tem com José Roberto Lamacchia, mas não detalhou a negociação. Ele descartou a possibilidade de o futebol voltar ao controle do quadro associativo.

Extraoficialmente, Pedrinho e Lamacchia já conversam sobre a possibilidade desde a candidatura do ex-jogador. Os dois, inclusive, já apareceram juntos em fotos e vídeos e admitiram a possibilidade de parceria, mas sem detalhar como isso aconteceria.

Hoje (17), Rodrigo Capelo, jornalista do GE.com, também revelou que a Crefisa já contratou até um processo de Due Dilligence para avaliar os riscos do negócio.

Vale lembrar que, recentemente, Leila e Lamacchia adquiriram a gestão da Arena Barueri por 35 anos e também inauguraram a Placar Linhas Aéreas, que oferecem serviços de fretamento para o Palmeiras, mas que também estão à disposição de outras equipes.

Por meio de sua assessoria, a presidente do Palmeiras diz que não tem participação nas negociações.

Leila Pereira disse que é presidente do Palmeiras e somente trata de assuntos relacionados ao Palmeiras. A viagem dela aos Estados Unidos não tem qualquer relação com outros clubes ou empresas proprietárias de SAFs.

Lamacchia, dono da Crefisa, manifesta apoio a Pedrinho desde a candidatura dele à presidência do Vasco Imagem: Reprodução / Vídeo de divulgação de Pedrinho

Fonte: Coluna Danilo Lavieri – UOL

Josh Wander, sua irmã Mollie e Steve Pasko renunciaram aos seus cargos como diretores da 777 Partners

Josh Wander, sua irmã Mollie e Steve Pasko renunciaram aos seus cargos como diretores da 777 Partners Sexta-feira, 17/05/2024 – 12:55 BTB SPORTS @BTBSPORTSOFICI
URGENTE!

Josh Wander, sua irmã Mollie e Steve Pasko renunciaram dos seus cargos nas companhias da 777 que controlam a operação do futebol

🗞 @PhilippeAuclair

Fonte: X BTB Sports

Vasco: Josh Wander e Steve Pasko renunciam aos cargos de gerentes da 777 Partners

Dona da SAF do Vasco, a 777 Partners vive um momento conturbado judicialmente e a novela ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira. De acordo com o jornalista Philippe Auclair, Josh Wander, sua irmã Mollie e Steven Pasko renunciaram aos seus cargos como diretores da 777 Partners.

Ainde de acordo com comunicado divulgado por Auclair, Ian Ratner e Ronald Glass assumem as operações da empresa.

Fonte: O Globo

Crefisa negocia com o Vasco há meses e já fez due diligence sobre a 777

Crefisa negocia com o Vasco há meses e já fez due diligence sobre a 777 Sexta-feira, 17/05/2024 – 08:16 Nos bastidores do Vasco, esperava-se que o grupo político de Pedrinho se movimentaria para retomar o poder sobre o futebol em algum momento. Estava claro que eles não esperariam até outubro, quando acabaria o prazo para que a 777 Partners fizesse o aporte previsto para setembro. A surpresa foi partir para a briga já. E de maneira tão agressiva.

O motivo da guerra deflagrada nesta semana não é o retorno do futebol para as mãos da associação civil sem fins lucrativos, o Club de Regatas Vasco da Gama, e sim a revenda para outro grupo empresarial. Há alguns meses, estão em andamento negociações entre 777, Vasco e Crefisa.

Embora Leila Pereira tenha dito em entrevista no dia 22 de abril ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que não investiria no Vasco, a companhia comandada por ela e por seu marido, José Roberto Lamacchia, negocia valores e contratou em fevereiro, inclusive, uma due diligence (investigação do negócio para avaliar riscos) sobre a 777.

Leila não se envolve pessoalmente na negociação, conduzida por Lamacchia com assessoria de seu advogado. E a empresa usada poderia ser outra do grupo, como a Crefipar Participações e Empreendimento.

— Sou um amigo muito íntimo do seu José Lamacchia, e a Leila para mim é uma referência em gestão esportiva e coragem. Só que as pessoas confundem. A minha relação com o seu José não tem nada a ver com a Leila. A minha relação é direta com o Lamacchia, que sempre se mostrou muito disposto a ajudar o Vasco — disse Pedrinho em entrevista coletiva nesta quinta.

O entrave no plano desenhado por Lamacchia e Pedrinho é que, a princípio, os americanos não pretendiam vender o Vasco separadamente do restante da rede de clubes de futebol, então subiram o preço.

Uma negociação dessa natureza envolve cifras em duas frentes. A Crefisa precisaria desembolsar um valor para compensar a 777, e ainda teria de assumir integralmente as obrigações contratuais que foram colocadas no momento que o Vasco constituiu a SAF, incluindo os aportes financeiros.

Outras sondagens chegaram pela SAF cruz-maltina nos últimos meses. Em dezembro passado, pelo menos dois intermediários diferentes levaram até a 777 interessados em adquirir os 70% que a companhia detém sobre o Vasco. Nenhum desses era a patrocinadora do Palmeiras.

Os americanos não quiseram nem ouvir as propostas. Dentro da lógica comercial deles, faria mais sentido concluir a aquisição do Everton, na Inglaterra, para valorizar o grupo e só então ir a mercado vender a holding inteira, em vez de cada clube em uma transação diferente.

Novo cenário — de guerra

A ação movida pelo grupo de Pedrinho na Justiça do Rio de Janeiro e a decisão do juiz em favor dele, ainda que em caráter liminar, mudam consideravelmente a disposição das peças no tabuleiro.

Se havia interesse de outros players do mercado em comprar a SAF do Vasco, em negociação direta com a 777, hoje essa possibilidade foi reduzida a quase zero, de acordo com intermediários consultados pela reportagem. O motivo é a insegurança jurídica gerada pelo afastamento.

Traduzida em termos leigos, a insegurança funciona assim: por que um investidor compraria os 70% que teoricamente pertencem à 777 se amanhã ou depois esse ativo pode ser retirado dele por uma decisão judicial, mesmo que as obrigações contratuais estejam sendo cumpridas?

As possibilidades dos americanos foram reduzidas à negociação com a Crefisa, que prossegue. Os responsáveis pela operação da 777 nos Estados Unidos estão irritados com a suspensão de seus direitos, devem contratar novos profissionais para a batalha jurídica que se avizinha e voltarão à mesa de negociações com ânimos exaltados.

A associação vascaína não tem confiança de que o aporte previsto para setembro, de R$ 270 milhões, vá ser concretizado pela 777 Partners. O grupo político de Pedrinho poderia ter esperado até o vencimento da parcela, que ainda tem 30 dias de prazo contratual, para só então acionar a Justiça e retomar o percentual das ações em posse dos americanos.

Mas há pressa.

Números e entraves

Um dos motivos para se querer resolver logo a situação está na chamada integralização, um termo técnico da área de fusões e aquisições. Simplificando: a companhia americana adquiriu 70% da SAF do Vasco e já detém esse percentual, desde o momento da assinatura do acordo de acionistas com a associação. Mas ela ainda não integralizou, ou seja, ainda não aportou todo o dinheiro que se comprometeu no momento da compra.

Até este momento, os americanos injetaram R$ 310 milhões no caixa da SAF, equivalentes a 31% do negócio. O termo em inglês que eles mesmos usam é “cash in” (“dinheiro para dentro”, em tradução literal), pois a verba não foi para o bolso de um terceiro, e sim para a própria empresa.

Com o aporte que está previsto para setembro, de R$ 270 milhões, a empresa acrescentaria mais 27% a este cálculo e chegaria a um total de 58% integralizados — o que tornaria ainda mais difícil qualquer tentativa de tirar dela a propriedade do ativo, que já está prevista em contrato.

A última parcela, de R$ 120 milhões, tem vencimento programado para setembro de 2025 e equivale aos 12% restantes para chegar ao montante adquirido. A esta altura, o controle sobre a SAF já estaria mais do que assegurado com o percentual correspondente aos aportes anteriores.

Ainda há um entrave relevante para a solução da disputa entre associação e americanos: caso a 777 entre em acordo com algum investidor para a revenda de seu percentual na SAF, ou ela precisa estar com os aportes inteiramente quitados, ou a associação terá de dar o seu aval para que o futuro dono assuma as obrigações do ponto em que for deixado.

A opção por tornar a disputa judicial e afastar os americanos do comando da SAF, ainda que provisoriamente, tornou a situação imprevisível e explosiva. A cúpula da 777 desistirá do Vasco e facilitará a negociação com a Crefisa, ou defenderá seu ativo judicialmente até a última instância, em busca de um valor mais alto? Até que ponto Lamacchia está disposto a investir e arriscar para assumir o clube carioca? E o que Pedrinho fará no comando provisório da SAF, com a temporada em andamento?

Pedrinho, presidente do Vasco — Foto: Emanuelle Ribeiro/ge

Fonte: Blog Negócios do Esporte – ge

777 ofereceu Vasco SAF a fundos, mas ninguém se interessou, afirma colunista

777 ofereceu Vasco SAF a fundos, mas ninguém se interessou, afirma colunista Sexta-feira, 17/05/2024 – 11:09 Dias antes de a Justiça fluminense devolver a SAF do Vasco ao clube, assessores da 777 Partners procuraram alguns fundos em São Paulo. A oferta era repassar o negócio.

Antes mesmo da decisão judicial, ninguém se interessou.

Fonte: Blog Lauro Jardim – O Globo

Pedrinho comenta restrições para falar sobre o contrato com a 777

Pedrinho comenta restrições para falar sobre o contrato com a 777 Quinta-feira, 16/05/2024 – 17:12 News Almirante @NewsAlmirantee
”Eu tentava jogar algo nas redes sociais e as pessoas ainda ”sacaneavam”.

Eu estava querendo avisar o torcedor que naquele momento eu tinha restrições contratuais para poder falar.”

— Pedrinho, em coletiva

Fonte: X News Almirante

Pedrinho justifica ação contra a 777: ‘Fiz isso para o Vasco SAF não quebrar’

Pedrinho justifica ação contra a 777: ‘Fiz isso para o Vasco SAF não quebrar’ Quinta-feira, 16/05/2024 – 17:31 Presidente do Vasco, Pedrinho concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, em São Januário, para explicar a ação do clube contra a 777 Partners. A empresa foi afastada do controle da SAF por uma decisão judicial em caráter liminar, na noite de quarta.

Pedrinho diz que ação teve como objetivo proteger a Vasco SAF

– A ação é exclusivamente de proteção à Vasco SAF, para não acontecer o que aconteceu hoje com o clube belga, é para proteger as ações da SAF. Para que o Vasco não fosse prejudicado com um bloqueio e entrasse em um colapso financeiro. Eu sou vascaíno e todas as ações são para proteger o torcedor. A ação é jurídica, não tem intuito esportivo – explicou Pedrinho, que completou:

– O sentimento de amor que tenho pelo Vasco e as injustiças que estão sendo comentadas com relação a mim, as pessoas vão se arrepender. As pessoas só começaram a acreditar quando as informações foram dadas por veículos estrangeiros. Meu problema nunca foi e nunca será com a SAF, mas a legitimidade financeira. Diversas vezes pedimos garantias financeiras para não chegar nesse nível. Fiz isso para o Vasco SAF não quebrar.

O exemplo do clube belga citado por Pedrinho é referente ao Standard Liège. Decisão da Justiça da Bélgica nesta quinta bloqueou todos os bens da 777 no país europeu.

Pedrinho, presidente do Vasco, concede entrevista coletiva — Foto: Reprodução

O presidente revelou que entrou em contato com dirigentes da SAF nesta quinta para tranquilizá-los quanto à continuidade dos processos do futebol.

– O futebol não volta para o associativo, permanece e permanecerá com a SAF. A SAF continuará para sempre. Todo planejamento esportivo e financeiro continua com a SAF. Mesmo com as restrições, nunca deixei de sinalizar tudo o que estava acontecendo. Seria fácil eu lavar minhas mãos, esperando o caos acontecer, e dizer depois que eu avisei. O mais difícil para mim foi ter entrado com a ação. Tem que ter muita coragem para fazer o que fizemos, tudo em respeito à instituição Vasco da Gama. O que fizemos foi fiscalizar e cobrar. Quando muitas vezes virei chacota é lógico que machuca. Entrei aqui para pagar um preço que muita gente não quis pagar.

VP Jurídico do Vasco diz que ligação de Lúcio Barbosa disparou processo de ida do clube à Justiça

O CEO Lúcio Barbosa segue à frente da SAF do Vasco. O vice-presidente jurídico do clube, Felipe Carregal Sztajnbok, também participou da entrevista coletiva e contou que uma ligação do CEO, na semana passada, disparou processo de ida do associativo à Justiça.

– Na sexta passada, recebi uma ligação do CEO Lúcio Barbosa para comentar a notícia que teria saído de que a 777 estaria procurando um especialista de crise. O Lúcio disse que estava preocupado, não tinha informações e sabia tudo pela imprensa. A situação era totalmente surreal. Depois de uma reunião, todos os vice-presidentes tomaram a decisão de preservar o nosso patrimônio. Foi uma escalada. Ninguém premeditou. As notícias, desde a época em que fomos eleitos, mostraram que as coisas não estavam certas. Tomamos uma decisão firme, dura, mas hoje temos a tranquilidade porque fomos os primeiros que tomamos uma atitude de proteger o Vasco e a Vasco SAF.

Outras declarações de Pedrinho:

Ação judicial em semana de clássico

Pedrinho diz que deu “pitaco” em data da ação judicial: “Não tem como segurar para depois do Vasco x Flamengo?”

– Estamos falando de uma semana que poderia ter um Vasco x Flamengo. Ei dei um pitaco do aspecto esportivo. Falei: “Gente, não tem como seguramos para depois do clássico?”. Mas depois do Flamengo tem Fortaleza. Depois tem Palmeiras. Mas sei do impacto do Vasco x Flamengo. A resposta foi direta: “Vocês quer salvar o Vasco? Tem que ser agora”. Eu sabia que as pessoas não entenderiam. Isso é proteção. Ninguém entrou aqui brigando. Eu quero que eles (777) honrem tudo e que tudo volte ao normal. Se isso não acontecer, que entre outra empresa e respeite o Vasco dentro das questões contratuais e da história do Vasco.

Salários seguem em dia?

Pedrinho diz que “não vai mudar nada esportivamente” agora no Vasco e garante salários em dia

– Primeiro temos que ter ciência do que tem em caixa. Independentemente de entrarmos na Justiça, o que tem de dinheiro é a mesma coisa, porque não tem nenhum aporte para ser feito agora. Nada foi interrompido, nenhuma negociação, acerto com treinador, esportivamente nada. Os salários, dentro do que a gente imagina, vão ser honrados. Caso a gente entre e tenha já um colapso financeiro, pode ter certeza que o salário estará em dia. O cenário que imaginamos dentro do caixa da SAF é que tem receita para giro. Meu comprometimento é que se não tiver eu honro com os salários em dia e com todas as despesas mensais do Vasco.

– A ideia é que nunca tivesse nenhuma ruptura. Na reunião com os sócios eu disse que não teria necessidade de fazer esses movimentos se eles honrassem os compromissos. Se tenho uma empresa que corresponde a todas as expectativas contratuais, o cenário para mim era excelente, porque se Deus quiser vou entregar o estádio, estamos tirando as certidões negativas e o associativo vai voar. Eu não precisaria de resultado do time, não tenho ingerência, então minhas funções dependeriam exclusivamente do meu comportamento como gestor. Não quero o futebol, já falei com as pessoas da SAF. Vamos esperar o que vai acontecer, eu seguirei disposto a contribuir.

SAF segue do mesmo jeito

– O Vasco continua financeira e esportivamente do mesmo jeito com essa liminar. Não tem nenhuma receita para entrar e a janela de transferência não é agora. Todas as decisões tomadas continuarão, seja de treinador e elenco. O que há agora é uma relação mais direta entre SAF e associativo, que as pessoas entenderam que SAF e 777 eram uma coisa só, e não é, estamos deixando claro. E vai ter um conselho para que as pessoas que hoje administram a SAF possam se reportar a esse conselho. Acho que vai ser mais rápido porque essas pessoas vão ficar no Brasil. Vai ser assim até juridicamente a gente ver como vai ficar.

– Eu já tinha muita coisa para entrar na Justiça, resisti até o último segundo, porque nunca foi intenção de ninguém. Sei que estava havendo uma negociação. Quando pedimos as garantias e elas não acontecem, e logo depois o noticiário americano solta tudo o que soltou, foi emergencial. Teria que ser imediato, a única dúvida foi por causa do jogo contra o Flamengo, pensando como torcedor. Não teve jeito, fui amparado pelo meu jurídico: “O preço que você vai pagar é maior do que se acontecer um resultado ruim no clássico”. Até isso Papai do Céu abençoou, o jogo foi adiado, infelizmente por uma tragédia, mas qualquer coisa ruim que acontecesse em campo colocariam que foi porque eu estou tumultuando.

Intenção da 777 de vender a SAF

Pedrinho diz que 777 deixou claro “muitas vezes” a intenção de vender o Vasco

– Muitas vezes eles deixaram clara a intenção (de vender as ações), e o que eu sei é que tinha conversa. A gente tem que esperar a Justiça, o que vai acontecer daqui para a frente com a liminar. Da minha parte, eu vou acertar e vou errar, mas não vou sacanear nem deixar que ninguém sacaneie o Vasco. Eu não vou pedir que meu sócio tenha o mesmo sentimento que eu pelo Vasco, gostaria que ele tivesse muito sentimento e respeito pelo Vasco, que estivesse aqui no ano passado, aos 38 do segundo tempo, chorando como eu, que estivesse aqui na estreia do Brasileiro, que tivesse um representante aqui dia a dia dando satisfação.

Pedrinho se emociona e fala sobre indicações que fez à 777

Pedrinho se emociona: “Vivi aqui anos com o Vasco tendo briga judicial. Eu não queria ser responsável por mais uma”

– Estava hoje na sala do presidente, obviamente emocionado, porque é muito difícil ter que entrar na Justiça, porque vivi aqui anos e anos com o Vasco tendo briga judicial, e eu não queria ser o responsável por mais uma. Muito antes de sair a questão que saiu nos Estados Unidos, a gente tinha todo conteúdo para entrar, eu sustentei até o último minuto. A decisão que tive que tomar numa semana de Vasco x Flamengo me matou, porque eu sei o que cairia na minha conta.

– Nunca foi minha intenção retomar o futebol. Sempre usei as palavras colaborar e contribuir. Tudo que eu possa vir a indicar futuramente, eu indiquei para a 777 lá atrás. Indiquei membros para a comissão técnica, jogadores com números financeiros bons e capacidade técnica acima da média, acreditando que eles tinham dinheiro, por que eu faria isso se quero o mal da 777? Indiquei profissional que hoje servem à seleção brasileira para ser diretor. Sempre quis o bem do Vasco.

Atritos com a gestão da SAF

– Sobre o relacionamento com os representantes da SAF, é preciso deixar claro que nunca deveria ter tido uma divisão. Ela é o elo entre os dois sócios. Estamos tentando estreitar essa relação. Não queremos chegar querendo fazer decisão nenhuma. A questão da ida no CT ou não ida é muito relativo e as pessoas vão interpretar para politizar o Vasco. Nós temos um conselho que vão responder todas as demandas da SAF, eu faço parte deste conselho por ser presidente. Eu falei para as pessoas da SAF que estou aqui da mesma forma como sempre estive. Quero passar a segurança que está tudo normal como sempre esteve. Que fique tudo tranquilo. Viemos aqui para contextualizar a questão da ação, mas na questão esportiva que ninguém está interferindo no planejamento esportivo que já foi feito. A SAF continua andando do jeito que sempre andou.

Mantém acerto com o técnico Álvaro Pacheco?

– O que foi passado para mim é que está tudo resolvido com o técnico. Não tem porque ele não vir. A gente vai ter conhecimento se o contrato está assinado ou foi pré-contrato. Não tem temor. A SAF está ali, o dinheiro está ali. A instabilidade que as pessoas falam não têm sentido nenhum. As pessoas e os patrocínios que estão ali vão ser honrados. Essas são pessoas que querem o mal do Vasco. Aqui o papo é de sócio para sócio.

Possibilidade de parceria com a Crefisa

Pedrinho diz que fundador da Crefisa “tem muito interesse em ajudar o Vasco”

– Sou um amigo muito íntimo do José Lamacchia (marido de Leila Pereira, presidente da Crefisa). A Leila é uma referência no que diz sobre gestão esportiva e coragem, só que as pessoas confundem. Minha relação com o senhor José não tem nada a ver com a Leila. A minha relação é direto com ele, que sempre se mostrou muito disposto em ajudar o Vasco. A Crefisa é uma empresa séria, há anos no mercado, não preciso nem falar… A Leila tem que estar completamente destacada nisso, minha relação é com o José. Não tem conflito nenhum. José é meu amigo, tem interesse em ajudar o Vasco e a Crefisa tem interesse em ajudar o Vasco. Ponto.

Muda algo no associativo?

– Não muda nada. Sou presidente do associativo, preocupado com o associativo e preocupado em dar seguimento com a questão do estádio. Nós demos um passo muito grande para que tudo dê certo. Não gosto de prometer e dar datas. A perspectiva que eu tenho na minha cabeça é assinar o potencial construtivo no meio do ano e iniciar as obras em dezembro. Nos esportes estamos evoluindo muito, conseguimos um patrocínio importante para o futsal. É uma retomada importante, assim como foi o basquete, e eu tenho gratidão ao Ortega e ao Gegê por eles. O paralímpico tem um suporte de investimento a partir da Lívia, já não precisamos tirar dinheiro do próprio bolso. As certidões prontas facilitam tudo com os projetos incentivados. O associativo não tem interferência em nada.

Relação com a 777 após ação

– O sócio pode agir do jeito que quiser comigo. Só quero que ele respeite o Vasco, não tem nada a ver com a questão judicial. Ele respeitando o Vasco é o que importa para mim. Se ele vai virar a cara para mim é um problema dele, quero que ele respeite e se identifique com o clube. Não precisa nascer aqui, temos vários exemplos, o Juninho Pernambucano é um deles, não foi criado aqui e se identifica com o Vasco. Se ele não me respeita não tem problema nenhum.

Política do Vasco

– Eu vivi aqui muitos anos. Eu conheço todos os bastidores, sei de tudo que aconteceu. Sei que o torcedor do Vasco, assim como eu, detesta a política do Vasco. Muitas pessoas passam o dia inteiro dizendo que não falam de política, mas é só política. Eu não sou político do Vasco, sou um cara preparado para estar onde eu estou, sou um cara que lidero com olhar, com credibilidade e humildade. O Vasco passou por tantos anos de conflito e eu ter que fazer esse movimento e ser interpretado de forma diferente me dói. As pessoas são oportunistas e falam que estou torcendo contra. Isso é brincadeira comigo.

– A coragem, que não foi só minha, mas do grupo inteiro, que tem pessoas que trabalham de forma voluntária, ficam aqui o dia inteiro e não ganham um real, e eu ser interpretado como oportunista… Isso me mata. Mas ao mesmo tempo eu sei que faz parte desse processo. Tem uma frase que eu falei há muito tempo: “Amar o Vasco é alguém que vai plantar uma semente para que outro sente na sombra”. Eu vou pagar esse preço. Não quero saber quem vai colher. Eu quero que o Vasco seja feliz, não quero saber quem vai ser o autor da felicidade. Eu tenho uma história afetiva, estou criando uma história afetiva com meu filho. Foi algo que disse em São Paulo, é até meio particular…

– Eu tinha um pouco de dificuldade de relação com o meu filho. Quando eu anunciei que vou me tornar candidato eu estava em São Paulo, a gente marcou para sair para uma reunião e eu pedi que eles chegassem 10 minutos mais cedo. Eu já estava sofrendo ataques na internet. Conhecendo meu irmão Felipe, ele pensava que eu tinha desistido. Eu disse: “Eu já ganhei minha eleição porque recebi um áudio do meu filho falando que queria uma camisa do Vasco e querendo ir ao jogo”. É inadmissível o que as pessoas falam das minhas atitudes. Quero ser criticado por erros e acertos, mas não por sacanagem.

Notícias internacionais

– Essa situação é complexa. Nunca tive medo de ser quem eu sou. Quando sai a notícia de que não vai ter os jogos e, para mim, tinha que ter uma intervenção por uma questão humanitária, sai aos 44 do segundo tempo mais uma notícia confirmando. Não foi isso que fez a ação, mas confirmou. A gente não precisava de um comunicado de site americano para precisar entrar. A gente já sabia lá atrás. Muitas vezes de uma forma pura, tentando comunicar com o torcedor, eu tentava jogar algo na rede social e era sacaneado. Eu estava querendo falar com vocês. Eu já sabia lá atrás. A saída do time belga foi só uma confirmação, a ação já estava lá.

Vice-presidente jurídico Felipe Carregal:

– Essa ação foi fruto de um amplo debate de toda diretoria administrativa. Foi uma discussão profunda. Em determinado momento fomos obrigados a tomar essa decisão. Quero ressaltar que as mesmas pessoas que estão criticando o presidente hoje iriam cobrar o Pedrinho em setembro, se o dinheiro da 777 não entrasse. Vocês podemos nos cobrar por ações e decisões. Faz parte. Ninguém vai se omitir. Mas por omissão não. A partir do momento que o presidente se coloca à disposição para ser presidente e abre mão de seus projetos pessoais… Poucas pessoas teriam a capacidade de tomar uma decisão como essa que o presidente tomou. A decisão final foi do presidente. O Pedrinho é o líder necessário e ideal para esse momento. Nada é por acaso. Queria deixar claro que essa narrativa de que foi premeditado, que queríamos o caos, não procede. Obviamente todos nós sabíamos da situação da 777 no mundo.

– Eu trouxe uma matéria que saiu no ge em 23 de novembro de 2023 dizendo que a 777 omitiu prejuízo de R$ 3 bilhões na compra do Everton. Vocês acham que a gente ia ignorar uma matéria como essa que saiu no ge? É óbvio que entramos com cautela. Sabíamos que teríamos que monitorar e poderíamos ter um problema. Seria uma loucura nossa não acompanhar a situação da 777 no mundo. Ligamos o alerta. Tudo isso nos fez pensar de forma cautelosa. Mas não foi nada premeditado. Eleitos, tentamos por várias vezes interagir de forma mais direta. Na primeira reunião o Josh (Wander) não compareceu. Ele teve uma consulta médica. Não é para ligar o aleta? Tentamos uma segunda conversa aqui no Rio. Eles reconheceram que a relação não era boa. Culparam a imprensa. Nessa conversa tentamos amenizar a relação, e eles não cumpriram a promessa dois dias depois. Nessa conversa eles deram a entender que estariam dispostos a se desfazer do Vasco.

– De forma muito clara. Mais um alerta ligado. Tivemos outro encontro com Josh. Fomos mais diretos e pedimos garantias. O presidente Pedrinho foi eleito para fiscalizar. Uma coisa normal. Essa garantia foi negada. Disseram que o contrato não previa essas garantias. E caso eles não pagassem, a gente ficaria com as ações. As notícias pioraram, notícias de crime. Notificamos a 777 outra vez e pedimos esclarecimentos. Disseram que era tudo mentira e não poderiam se aprofundar. Se acontecer a falência da 777, as ações da Vasco SAF seriam atingidas diretamente por esse colapso. Quais seriam as consequências disso? Não tenho como avaliar. Resolvemos correr o risco hoje. Em setembro seríamos cobrados. Seremos cobrados por ações, mas jamais por omissões.

– É nossa obrigação como vascaínos zelar pelo nosso patrimônio. O fundamento dessa ação não é só o colapso financeiro da 777, isto é importante, mas existem descumprimentos contratuais. Existem outras obrigações, não vou entrar neste mérito, porque está em segredo de justiça. Tivemos problemas no aporte, o mais grave, que nos chamou atenção na transição, foi no primeiro aporte. Dias depois, a 777 obrigou a SAF a devolver o dinheiro para uma empresa do grupo. Isso é gravíssimo, e hoje só reforça o que está nos jornais. O que a Vasco SAF tem a ver com qualquer outra empresa da 777? Até hoje este empréstimo não foi integralmente pago. É fácil de fora jogar pedra, sabemos de todas as consequências, ponderamos elas, mas fomos obrigados a entrar com a ação. Nada foi premeditado. A gente antes pediu uma garantiu e fomos ignorados.

– Os contratos feitos com a SAF estão valendo, não existe interferência no que está em vigência na SAF. A SAF tem um CNPJ e gestão independentes. O CEO, responsável pela operação e pelo futebol, permanece. Isso não é anormal, sócios se estranham, brigam. A vida vai continuar normal, sem nenhum impacto operacional. Vamos ver a situação financeira da SAF. Avaliamos a insegurança jurídica, mas minha pergunta é: “Qual é a insegurança jurídica que a 777 está causando na operação da Vasco SAF e no Vasco?”. Querendo ou não, hoje 777 e Vasco estão abraçados e, se a imagem da 777 está manchada, a do Vasco é atingida.

Vice-presidente geral Paulo Salomão:

– Vou fazer um histórico para que vocês possam ter uma contextualização. Quando entramos na gestão, uma das maiores críticas do sócio do Vasco é o sigilo do contrato. É uma questão comercial. Mas que na nossa cabeça, quando mais transparente esse contrato, muito melhor. Analisamos o contrato. Fizemos uma análise profunda desse contrato. Foram constatados diversos descumprimentos por parte da 777. Importante não confundir o controlador (777) com a Vasco SAF. São empresas diferentes. O que discutimos é a relação entre os sócios majoritários e minoritários. O futebol não vai voltar para o Vasco associativo.

– Um dia acordamos com São Januário interditado por problema de marquise, com risco aos torcedores. Apresentamos notificações para a 777. Eles estavam descumprindo diversas questões do contrato, como a estrutura do CT, por exemplo. Temos o direito de fiscalizar. Diversos veículos internacionais mostraram que a empresa (777) estava indo para o colapso. Fizemos uma due diligence nos Estados Unidos muito sólida, que mostra que a 777 e seus sócios….É de assustar a situação financeira deles. São diversas ações judiciais, um relatório de passivo absurdo, inúmeros processos por fraudes. O que nos gerou ainda mais preocupação e medo de que a situação chegasse ao Vasco. Tem aspas do Josh gravadas de que a 777 não tem mais o controle da empresa. Isso gera uma violação explícita da lei da SAF.

– Notificamos, e eles deram uma resposta vazia. Há um artigo da lei que diz que, quando há risco financeiro, há possibilidade de se pedir garantias. Soubemos que havia risco de penhora das ações. Pedimos diversas vezes acesso às informações, pedimos acesso ao contrato com a nova patrocinadora, a Betfair, na qualidade de membros do conselho de administração, e não passaram. Não temos noção dos termos do contrato. Importante para entender a maneira abusiva que o sócio majoritário atuava perante o sócio minoritário.

Fonte: ge

Pedrinho diz que 777 demonstrou intenção de vender a participação na SAF

Pedrinho diz que 777 demonstrou intenção de vender a participação na SAF Quinta-feira, 16/05/2024 – 18:51 O presidente do Vasco, Pedrinho, disse nesta quinta-feira que a 777 Partners estava decidida a vender a SAF que controla o futebol do clube. A revelação foi feita pelo dirigente durante a entrevista coletiva em São Januário na qual ele explicou a ação judicial da associação que tirou a 777 do controle da SAF.

– Eu não gostaria de expor o sócio (777), até porque eu posso falar uma coisa, e ele, outra. Mas, enfim, muitas vezes eles deixaram clara a intenção (de vender). Pelo que eu sei, tinha conversa.

Em outro momento da entrevista, Pedrinho afirmou que chegou a haver uma negociação encaminhada para a venda. No entanto, ela não se concretizou, o que, segundo o presidente, forçou o clube a entrar com a ação na Justiça.

– Eu sei que estava havendo uma negociação, Quando são pedidas as garantias para um possível investidor e as garantias não acontecem, e logo depois o noticiário americano solta tudo que soltou, aí (a ação) foi emergencial.

O vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal, fez coro a Pedrinho e comentou os desencontros com os sócios da 777:

– Tentamos por várias vezes interagir de forma mais direta. Na primeira reunião, o Josh (Wander) não compareceu. Ele teve uma consulta médica. Não é para ligar o alerta? Tentamos uma segunda conversa aqui no Rio. Eles reconheceram que a relação não era boa, nós também. Nessa conversa, tentamos amenizar a relação, teve um compromisso da parte deles, que dois dias não foi cumprido. Nessa conversa, foi quando pela primeira vez eles deram a entender que estariam dispostos a se desfazer do Vasco. De forma muito clara.

Interesse da Crefisa

Durante a campanha presidencial do Vasco, em outubro de 2023, Pedrinho fez visita a José Roberto Lamacchia, marido de Leila Pereira e sócio-proprietário da Crefisa. Na ocasião, Lamacchia disse que “caso você seja eleito presidente do Vasco da Gama, eu tenho interesse em colocar o nome da Crefisa nos naming rights de São Januário”. Nesta quinta, questionado sobre possível parceria com a patrocinadora do Palmeiras, o presidente vascaíno respondeu o seguinte:

– Sou um amigo muito íntimo do Seu José Lamacchia, e a Leila para mim é uma referência em gestão esportiva e coragem. Só que as pessoas confundem. A minha relação com o Seu José Lamacchia não tem nada a ver com a Leila. A minha relação é direta com o Lamacchia, que sempre se mostrou muito disposto a ajudar o Vasco. Com relação à Crefisa, é uma empresa séria, 60 anos no mercado, não preciso nem falar. Mas a Leila tem que estar completamente destacada dessa relação, isso é uma maldade que fazem com ela, a minha relação é com o Seu José Lamacchia, não tem conflito nenhum. Não estou falando que vai acontecer. Mas estou falando que não tem conflito nenhum. Seu José Lamacchia é meu amigo, tem muito interesse em ajudar o Vasco, e a Crefisa é uma empresa séria no mercado. Ponto. A Leila está completamente fora da minha relação com o Seu José Lamacchia.

O ge consultou a Crefisa sobre o assunto, que negou contato sobre compra do futebol do Vasco. Recentemente, em participação no programa “Roda Vida,” a presidente do Palmeiras e do grupo Crefisa, Leila Pereira, também negou que fosse investir no Vasco.

Fonte: ge

Gestão Jorge Salgado divulga nota sobre ação do CRVG contra a 777

Gestão Jorge Salgado divulga nota sobre ação do CRVG contra a 777 Quinta-feira, 16/05/2024 – 19:11 Atenção, Vascaínos! @AVascainos
NOTA DA GESTÃO JORGE SALGADO – TRIÊNIO 21/23

Foi com enorme preocupação que recebemos a informação que, por solicitação do CRVG, foi obtida ontem a noite (15/5) uma decisão liminar, em primeira instância, suspendendo os efeitos do Contrato de Investimentos e do Acordo de Acionistas da Vasco SAF, assim como os direitos societários do investidor, devolvendo o controle da Vasco SAF ao clube associativo. Essa situação, sem precedentes, lança o Vasco da Gama numa aventura jurídica de consequências imprevisíveis, podendo colocar em risco, inclusive, a própria viabilidade das Sociedades Anônimas do Futebol.

O retorno do controle acionário da SAF para a associação, originado por ato monocrático da Diretoria Administrativa, reverte a decisão de profissionalização do futebol tomada pelo quadro social do CRVG, por ampla maioria, em duas Assembleias Gerais de sócios. O modelo de SAF absolutamente profissional, com sócio controlador externo, foi ratificado novamente pelos sócios do clube no pleito eleitoral de novembro passado, onde o candidato que venceu as eleições por ampla margem defendia a continuidade do modelo e o que foi derrotado pregava o rompimento do contrato da SAF. Com o clube associativo novamente do comando da SAF, muitos vascaínos se sentem assombrados com a possibilidade da volta de um passado sombrio que imaginavam sepultado.

Está claro, pelo noticiário a respeito da 777 Partners, que o CRVG tem justa razão para buscar resguardar seus direitos na sociedade. Em uma situação de normalidade empresarial, esses atos deveriam ser tomados no âmbito do Conselho de Administração da Vasco SAF, onde o sócio CRVG tem dois assentos e prerrogativas contratuais e estatutárias muito bem definidas para garantir seus direitos.

Causa muita preocupação que a suspensão, em caráter liminar pela justiça, dos efeitos do Contrato de Investimentos e do Acordo de Acionistas, que protegiam os direitos do CRVG, possa acabar gerando graves fragilidades para o clube num momento que o investidor tinha a obrigação líquida e certa de aportar de quase R$ 300 milhões em setembro próximo, sob pena de perder suas ações não integralizadas em definitivo. Essa seria uma solução contratual que permitiria um recomeço sem litígios e riscos reputacionais ou econômicos.

De nossa parte devemos esclarecer que durante nossa gestão a 777 Partners aportou a integralidade dos recursos previstos em contrato. É verdade que houve um atraso no pagamento do segundo aporte, que ensejou, inclusive, uma notificação do CRVG à 777 Partners, e que o mesmo foi quitado em seguida, com pagamento de juros. Também procede a informação que a Vasco SAF celebrou, no segundo semestre de 2022, um contrato de empréstimo com uma empresa do Grupo 777, sem o conhecimento ou aprovação do CRVG, o que ensejou diligente atuação dos nossos representantes que culminaram com a instituição de normativas internas que impedem que novos procedimentos dessa natureza sejam feitos sem a aprovação expressa do sócio CRVG. As informações sobre essa transação, que foi quitada com pagamento de juros, constam dos demonstrativos financeiros da Vasco SAF.

Como sócios e torcedores do Vasco expressamos nosso firme desejo que os sócios da Vasco da Gama SAF, CRVG e 777 Partners, iniciem imediatamente conversas francas, abertas e de boa fé para a busca de um entendimento que venha a encerrar o litigio judicial o mais rápido possível. E que nesse meio tempo, a diretoria profissional da Vasco da Gama SAF seja empoderada pelos sócios para continuar a gestão da companhia afastando qualquer risco de continuidade para seus negócios. Temos um técnico da equipe de futebol profissional a contratar, atletas que entram em campo em menos de uma semana e uma Instituição mais que centenária com uma missão a cumprir.

Rio de Janeiro, 16 de maio de 2024

Diretoria Administrativa CRVG
Triênio 2021-2023

Fonte: X Atenção Vascaínos

777 Partners divulga nota e classifica liminar da Justiça em ação do CRVG como ‘aberração jurídica’

777 Partners divulga nota e classifica liminar da Justiça em ação do CRVG como ‘aberração jurídica’ Quinta-feira, 16/05/2024 – 18:20 A 777 Partners emitiu nota oficial, na noite desta quinta-feira, sobre a decisão judicial que a afastou do controle da SAF do Vasco. A empresa chamou a sentença, em caráter liminar, de “aberração jurídica” e disse que o trabalho de reconstrução do futebol foi interrompido “sem nenhum embasamento legal”.

A empresa ainda não foi notificada oficialmente sobre a decisão da Justiça, proferida na noite de quarta-feira, mas disse estar confiante que a liminar será derrubada.

– A liminar, proferida durante a noite em um caso no qual não tivemos acesso aos autos para responder legitimamente, é uma aberração jurídica e coloca em xeque não apenas o futuro do Vasco da Gama, mas o sistema do futebol brasileiro como um todo. Somos investidores internacionais, confiamos no Brasil e na Lei da SAF, projeto criado para permitir a recuperação de grandes clubes por meio de injeção de capital e gestão profissional… Reiteramos nossa confiança na Justiça e nas leis do Brasil e temos absoluta certeza de que a absurda liminar será derrubada quando a 777 Partners for notificada e puder apresentar a defesa no processo – diz parte da nota.

Na tarde desta quinta, o presidente Pedrinho concedeu entrevista coletiva e garantiu que o comando do futebol continua com a SAF, ainda que não esteja na mão da 777. Ele prometeu ainda salários em dia e disse que “nada muda esportivamente” no curto prazo.

Josh Wander, sócio-fundador da 777 Partners — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Leia a nota da 777:

“A 777 Partners recebeu com surpresa e indignação, por meio dos veículos de comunicação, a decisão, em caráter provisório, de afastar a empresa do comando do Vasco SAF.

A liminar, proferida durante a noite em um caso no qual não tivemos acesso aos autos para responder legitimamente, é uma aberração jurídica e coloca em xeque não apenas o futuro do Vasco da Gama, mas o sistema do futebol brasileiro como um todo. Somos investidores internacionais, confiamos no Brasil e na Lei da SAF, projeto criado para permitir a recuperação de grandes clubes por meio de injeção de capital e gestão profissional.

Desde a aquisição de 70% das ações da Vasco SAF, não deixamos de cumprir uma única cláusula contratual com o CRVG, injetamos mais de R$310 milhões no caixa, aporte essencial para iniciar um projeto de reconstrução do clube. Formamos um novo Vasco, onde os salários de atletas e funcionários são pagos em dia, credores são respeitados e dívidas são quitadas, fatos raros no futebol brasileiro.

O trabalho de reconstrução é agora suspenso por uma decisão monocrática, sem nenhum embasamento legal e motivada pelos desejos egoístas da nova administração. O episódio, ainda que em caráter liminar, certamente trará efeitos negativos para o time de futebol.

A insegurança jurídica provocada pelo fato ameaça também o futuro do futebol brasileiro. Não há dúvidas de que trará consequências desastrosas para a Lei da SAF. A pergunta que fica é: que empresa terá coragem para investir milhões de dólares em uma SAF com o risco de perder o poder de comando do dia para a noite em uma canetada, sem ter cometido uma única infração contratual?

Lamentamos profundamente a posição belicosa e intransigente dos novos dirigentes do CRVG, em especial de seu presidente, que nunca se dispôs a discutir soluções para o Vasco no foro adequado, as reuniões do Conselho de Administração da SAF.

Enquanto fomos atacados publicamente pelos novos representantes da associação, seguimos trabalhando diuturnamente pelo Vasco e honrando todas as nossas obrigações. Há uma semana, por exemplo, anunciamos o maior contrato de patrocínio da história centenária do clube.

Queremos reafirmar nosso compromisso com o Vasco e sua enorme torcida, logo que as condições para que o processo de reconstrução do clube sejam restabelecidas, com a reversão da decisão.

Reiteramos nossa confiança na Justiça e nas leis do Brasil e temos absoluta certeza de que a absurda liminar será derrubada quando a 777 Partners for notificada e puder apresentar a defesa no processo”.

Fonte: ge