Alexandre Mattos será anunciado nos próximos dias e relembra: ‘peguei projetos sem dinheiro’

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Após as saídas de Alexandre Pássaro e Fernando Diniz, o Vasco está no mercado atrás de substitutos. O clube busca primeiro a contratação de um executivo para o departamento de futebol. Só depois, com o profissional incorporado à diretoria, o Cruz-Maltino vai escolher o novo treinador.

O nome que está em pauta no Vasco é o de Alexandre Mattos, ex-Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG. O profissional tem o perfil que agrada a diretoria vascaína, por ser um executivo experiente e livre no mercado, o que facilitaria as negociações. Até o momento não houve contato do Vasco, mas isso deve acontecer o quanto antes. Em especial, no projeto do América-MG o dirigente esteve a frente do clube com ascensão meteórica da série C para a série A.

A diretoria está disposta a colocar em prática a estrutura do futebol que foi divulgada na época da eleição, com um CEO acima do diretor técnico, função que Alexandre Pássaro foi contratado para exercer. O clube ainda está em análise quanto ao cargo que será oferecido para Alexandre Mattos. Após definição, o contato será feito.

Alexandre Mattos já foi sondado para assumir o departamento de futebol do Vasco, diz jornalista

Sexta-feira, 12/11/2021 – 16:20
A diretoria do Vasco parece mesmo interessada na contratação do executivo Alexandre Mattos, bicampeão brasileiro tanto pelo Cruzeiro e pelo Palmeiras.

O mineiro já foi sondado para saber da possibilidade de assumir o departamento de futebol substituindo, Pássaro, demitido após o fiasco na Série B.

Não há decisão tomada, outros nomes estão sendo sugeridos, mas espero que desta vez o presidente Jorge Salgado acerte na escolha.

Porque a saída do jovem Pássaro, levando a reboque o técnico Fernando Diniz, oferece ao presidente a possibilidade de corrigir um erro quase imperdoável.

A aposta num executivo em início de carreira, sem conhecimento técnico, prestígio com o mercado e resultados expressivos, minou o primeiro ano da gestão.

E isso custará aos cofres do clube, no barato, mais de R$ 100 milhões em receitas de TV – fora as perdas intangíveis.

A dispensa de Fernando Diniz talvez seja o fato a lamentar.

Mais pelo que ele representa em termos conceituais, do que pelo pouco que pôde fazer nesta curta passagem por São Januário.

O problema é que o Vasco sofreu treze gols nos últimos cinco jogos (média de 2,6), e os últimos sete o condenaram.

Diniz tem convicções muito personalistas sobre os conceitos táticos de uma partida de futebol.

E amargará insucessos enquanto não as rever em nome da maior competitividade de seus times…